A atriz Julianne Moore, quatro vezes indicada para o Oscar e premiada pela Academia em 2014 por Para Sempre Alice, usou suas redes socais para se manifestar pelo suposto banimento de seu livro infantil Freckleface Strawberry das escolas norte-americanas. Em sua conta no Instagram, Moore escreveu que estava “realmente triste” com a medida do governo Trump, que decidiu banir sua obra de escolas administradas pelo Departamento de Defesa. Publicado em 2007, Freckleface Strawberry é uma ficção que conta uma história semiautobiográfica e desde seu lançamento passou a ser utilizado como material didático.
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O livro infantil, que traz ilustrações da vietnamita LeUyen Pham, conta a história de uma menina de sete anos de idade que vive incomodada com as suas sardas. No entanto, com o passar do tempo, ela vai aprendendo a lidar com aquelas marcas e conclui que ela é diferente “como todo mundo”. “É um livro que escrevi para meus filhos e para outras crianças para lembrá-los de que todos nós lutamos, mas somos unidos por nossa humanidade e nossa comunidade”, escreveu a atriz.
Em 2009, Julianne Moore escreveu uma continuação de seu livro, Freckleface Strawberry and the Bully Dodgeball, no qual a personagem central aparentemente superou a crise das sardas e agora precisa contar com a ajuda dos amigos para lidar com um valentão durante um jogo de queimada. “Não posso deixar de me perguntar o que é tão controverso sobre este livro ilustrado que fez com que ele fosse proibido pelo governo dos EUA”, disse. “Estou realmente triste e nunca pensei que veria isso em um país onde a liberdade de expressão é um direito constitucional”.
Não houve proibição ou banimento
Um memorando emitido pelo Departamento de Defesa e distribuído nas escolas do Pentágono, onde estudam filhos de militares, comunicou que todo o acesso aos livros da biblioteca foi suspenso por uma semana enquanto as autoridades conduzem uma “revisão de conformidade”. A ação faz parte da promessa de campanha do presidente Donald Trump, que pretende revisar aquelas obras “potencialmente relacionadas à ideologia de gênero ou tópicos discriminatórios da ideologia da equidade”. Ainda de acordo com o Departamento de Defesa, apenas um “pequeno número de itens” teria sido identificado e estava sendo mantido para “revisão posterior”.
Portanto, não existe até o momento nenhuma confirmação de que a obra de Julianne Moore tenha sido incluída para revisão posterior ou para sua efetiva retirada das escolas. A atriz, em seu comunicado, lembrou que ela é uma “orgulhosa graduada” da Frankfurt American High School, operada pelo Departamento de Defesa, e que é filha de um veterano do Vietnã que passou sua carreira no exército dos EUA.
Mas vcs cadelinhas com complexo de vira lata não querem liberdade?
Acesso temporariamente suspenso mas a mente esquerdista que se vitimiza à toa já declara que foi banido. O fato dela ser filha de um veterano do Vietnã não a credencia pessoalmente a nada. Pura carteirada. Realmente esse mundo perdeu o bom senso.