No dia 11 de outubro de 1979 a rede NBC iniciou um programa altamente arriscado. A ideia era fazer um humorístico ao vivo, com um convidado musical, outro convidado ator ou atriz, para ir ao ar às 22 horas de cada sábado. O elenco básico era tão desconhecido que era apresentado como “os atores que não estão preparados para o horário nobre”.
Desde o início, o SNL seria uma fábrica de novos talentos, que saíam do programa para o estrelato no cinema. O número de revelados pelo programa é incontável: Eddie Murphy, Bill Murray, Rachel Dracht, Tina Fey, Kristen Wiig, Jason Sudeikis, Fred Armisen, Darrell Hammond, Adam Sandler, Andy Samberg, Dana Carvey, Will Ferrell, Bill Hader, Phil Hartman, e a lista poderia continuar.
Praticamente todo mundo relevante para o show business apareceu no palco do Saturday Night Live como convidado. E nesses cinquenta anos, centenas de músicos passaram pelo programa. Cinquenta anos depois, o programa está sob o comando do mesmo produtor, o canadense Lorne Michaels. Vamos lembrar de alguns dos bons momentos do SNL.
Eddie Murphy, ainda muito jovem, marcou presença com essa paródia de James Brown. Os constantes gritos do rei do funk aqui são causados porque água da banheira está muito quente:
A televisão da América hispânica é uma constante vítima das gozações do SNL, como nesse programa imaginário chamado The Manuel Ortiz Show, com James Franco como ator convidado:
Nem sempre os convidados eram atores. Bastava ser conhecido do público e ter talento para um convite. Como nesse sketch do julgamento do personagem Super Mario (do game Mario Brothers) com Elon Musk como vilão:
Um dos quadros que fez mais sucesso – 16 milhões de visualizações no canal do YouTube – foi o clipe com Adam Sandberg e Justin Timberlake cantando uma música romântica em que homens oferecem seus órgãos sexuais como presentes numa caixa às suas namoradas. Até hoje é considerada uma das maiores gozações ao machismo em todos os tempos:
Aqui Justin Timberlake volta com Jimmy Fallon em outro dos quadros mais famosos do SNL, imaginando um talk show com os irmãos Barry e Robin Gibb, dos Bee Gees:
O programa imaginou um encontro da família do humorista Jim Carrey, onde cada parente é um de seus personagens:
Neste curta, Andy Samberg, Jason Sudeikis e Elliot Page fazem uma sátira aos filmes de terrror com linguagem “de vanguarda”:
Nessa paródia de propaganda, a Levis anuncia seu modelo “woke” – sem tamanho, sem estilo, sem graça e produzido por crianças brancas:
E para terminar outro enorme sucesso recente, com Ryan Gosling e Mikey Day encarnando os personagens de animação Beavis and Butt-Head. A “ancora” Heidi Gardner não conseguiu segurar o riso: