O físico e matemático Isaac Newton, célebre por suas contribuições à ciência, fez fortuna em um campo menos conhecido: o financeiro. Durante seu trabalho na Casa da Moeda britânica, ele teria lucrado com o ouro brasileiro, extraído por mão de obra escrava. A conexão é destacada no livro Ricardo’s Dream: How Economists Forgot the Real World and Led Us Astray, de Nat Dyer.
De 1696 até sua morte, em 1727, Newton ocupou o cargo de mestre da Casa da Moeda. Ele recebia uma comissão por cada moeda cunhada, o que impulsionou seus rendimentos de £ 100 anuais, em Cambridge, para £ 3,5 mil em Londres. Nos dias atuais, os valores são equivalentes, respectivamente, a £ 36 mil e £ 1,26 milhão.
Segundo a obra, quando morreu, o patrimônio do pensador chegava a £ 32 mil, ou £ 11,5 milhões, em valores atuais.
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O ouro brasileiro, enviado de Portugal para a Inglaterra, estava ligado ao Tratado de Methuen, que intensificou o comércio entre os países.
Newton sabia da origem do ouro?
Textos de Isaac Newton mostram que ele tinha conhecimento da origem do ouro. Em 1717, escreveu ao Tesouro que o oeste da Inglaterra estava “cheio de ouro de Portugal”, proveniente, em grande parte, do Brasil.
O ciclo do ouro brasileiro atingiu seu auge depois da morte de Newton, mas a Inglaterra já recebia grandes quantidades do metal durante a gestão dele na Casa da Moeda.
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