Em 1984 o mundo passou a gostar mais de música clássica com o lançamento do extraordinário Amadeus. Baseado numa peça de Peter Shaffer, o filme do tcheco Milos Forman foi um espetáculo completo, da escolha do elenco aos cenários e até a direção musical de Neville Marriner. Tudo é exuberante e preciso.
O filme Amadeus é uma longa confissão de Antonio Salieri (1750-1825) depois de uma tentativa de suicídio. Salieri se revolta com o fato de ser um autor medíocre e burocrático que cruza com a genialidade do jovem Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) e é consumido pela inveja.
O filme toma liberdades históricas, supondo inclusive que Salieri tenha assassinado Mozart e roubado sua última obra. É uma licença poética, com grande efeito dramático. A atuação dos atores F Murray Abrahams (Salieri), Tom Hulce (Mozart) e Jeffrey Jones (Imperador Joseph II) é hipnotizante. E a música, como diz Salieri no filme, parecer ser um recado de Deus.
Amadeus está disponível pela Netflix – mas não no Brasil. Infelizmente parece que a Netflix reserva o pior de seu acervo para os brasileiros.
Esta cena resume muito do filme: Mozart pega uma peça sem graça de Salieri e improvisa com ela criando uma de suas muitas demonstrações de brilho criativo. A cena mostra também um dos maiores defeitos do jovem austríaco – sua arrogância.
Que bela lembrança, Dagomir. Mozart, simplesmente GENIAL
Esse filme é espetacular 👍