Até 2005 os filmes que chegavam aos cinemas eram o olimpo da indústria cultural. Atores que estavam em ascensão ou em decadência eram relegados ao purgatório das séries de televisão.
A HBO virou o jogo com a série Rome. Transformou uma série de TV num produto superior, digno das maiores celebridades do show business. Sua produção custava 9 milhões de dólares por episódio, um recorde absoluto, hoje ultrapassado. Cada episódio de Game of Thrones, por exemplo, custou 15 milhões de dólares. O cenário foi o maior de todos os tempos até aquele momento, com 400 quilômetros quadrados.
A série mostra as intrigas e movimentos que levaram ao assassinato de Julio César (Ciarán Hinds) em 44 aC. Roma rompeu com o tratamento “limpinho” que se dava ao império romano em antigos filmes de Hollywood. Os cenários séries são sujos, cheios de grafite e as cenas de sexo e violência são realistas e brutais.
Roma está centrada em dois personagens reais registrados pelo próprio Julio Cesar em seu livro A Guerra da Gália: Lucius Vorenus (Kevin McKidd) e Titus Pullo (Ray Stevenson). A série está em cartaz no streaming da Max.
Não é boa nao. Como sempre, segue o estilo de depreciar Cícero.
Marco Antonio é retratado como um sociopata, o ator de Júlio César não sabe atuar.
Por fim, personagens femininos ficcionais são enfiados a força e atrasam a história, além de haver muito sexo desnecessário e cringe.