A parte mais incrível de Feito na América (2017) é saber que essa história (com algumas licenças poéticas) é real. Tom Cruise faz o papel de Barry Seal, um piloto muito talentoso mas entediado com seu emprego na aviação civil. Por contrabandear charutos cubanos no final dos anos 1970, é convocado pela CIA para tirar fotos aéreas dos sandinistas na Nicarágua. Barry acaba sendo aliciado pelo Cartel de Medellin para transportar cocaína para os EUA.
É possível imaginar que seria preso a qualquer momento, mas Barry Seal parecia sempre cair de pé. Uma coisa levava a outra e ele se envolveu direta ou indiretamente com uma lista de encrencas e personagens marcantes da década de 1980: o ditador panamenho Manuel Noriega, o mega traficante Pablo Escobar, o presidente americano Ronald Reagan, seu assessor Oliver North e o então governador do Arkansas, Bill Clinton. Chegou um momento em que o maior problema de Barry Seal era onde enfiar tantas malas de dinheiro.
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No meio de tudo isso, Barry também tinha que lidar com a realidade de sua família, mulher e três filhos. Por mais que suas atitudes fossem condenáveis, o fato de ter sido interpretado pelo carismático Tom Cruise o transforma num herói pelo qual torcemos até o fim. O roteiro de Gary Spinellli e a direção de Doug Liman mantém o filme interessante do primeiro ao último minuto.
Disponível pela Amazon Prime.