O Federal Reserve, Fed — Banco Central (BC) dos Estados Unidos —, e outros cinco grandes BCs de países desenvolvidos iniciaram nesta segunda-feira, 20, uma ação coordenada para injetar liquidez no mercado financeiro. Um dos objetivos é tentar estancar a crise desencadeada pela quebra do Credit Suisse e do norte-americano do Silicon Valley Bank (SVB), dos Estados Unidos.
A ação coordenada foi anunciada ontem, após a compra do Credit pelo UBS. As injeções de liquidez pelos BCs, que eram semanais, passarão a ser diárias.
Na manhã de hoje, o BC suíço injetou US$ 101 milhões no mercado financeiro e o Banco Central Europeu, outros US$ 5 milhões no mercado. A quantia foi considerada pequena por analistas, num sinal de que a crise pode ter esfriado.
Não houve demanda por recursos do BC inglês nem por liquidez do BC japonês. Os recursos são oferecidos por meio de linhas de swap cambial, ou seja, troca de divisas. Essas linhas foram usadas de forma intensa durante a crise global de 2008.
UBS fecha compra do Credit Suisse
O UBS aceitou comprar o Credit Suisse, por US$ 3,25 bilhões, após um fim de semana de negociações frenéticas, intermediadas por autoridades reguladoras suíças para salvaguardar seu sistema bancário e tentar evitar uma crise com risco de se propagar por todo o sistema financeiro global.
O acordo histórico segue-se a um período de cinco dias nos quais o establishment suíço se apressou em pôr fim a uma crise cada vez mais grave no Credit Suisse, que ameaçava derrubar o banco, o segundo maior do país.
Uma linha de crédito emergencial de 50 bilhões de francos suíços (US$ 54 bilhões) fornecida pelo BC suíço não deteve a queda vertical do preço das ações, que foi exacerbada por uma turbulência no mercado como um todo, causada pelo repentino colapso do Silicon Valley Bank.
O crash já foi planejado e definido, e é líquido e certo.
A cada 100 anos a elite nos brinda com uma rasteira.