A Americanas, que entrou em recuperação judicial depois da descoberta de fraudes contábeis nos balanços da empresa, iniciou na última quinta-feira, 14, o pagamento de cerca de 500 fornecedores colaboradores.
Essa nova fase de pagamentos ocorre depois de a empresa conseguir quitar as dívidas trabalhistas e os débitos junto a micro e pequenos empreendedores.
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Até o dia 18 de março, quando terminou de pagar os credores trabalhistas e os micro e pequenos empreendedores, a companhia já havia quitado R$ 215 milhões em dívidas. Para os fornecedores são R$ 3,9 bilhões, sendo R$ 3,7 bilhões direcionados para primeira parcela e até R$ 300 milhões em valor adicional parcelado.
Grupo representa 70% das vendas da Americanas
Ao todo, 500 empresas aderiram à categoria de “credor fornecedor”, estabelecida pelo plano de recuperação judicial. Essas empresas terão condições especiais para reaver dívidas e já começaram a receber recursos, de um total de R$ 4 bilhões reservados. O prazo limite para adesão terminou no último dia 13 de março.
Segundo Gustavo Lobo, diretor de controladoria de operações da Americanas, esse grupo de fornecedores representou mais de 70% das vendas nas lojas da rede em 2023.
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Dentro do plano de recuperação judicial, a Americanas pôs uma cláusula que o fornecedor que voltasse a operar com a companhia regularmente e tivesse disposto a voltar a dar limites de crédito teria um tratamento preferencial para receber 100% as dívidas.
Os pagamentos vêm de recursos da capitalização da rede de varejo, que inclui um DIP (um tipo de empréstimo específico para empresas em recuperação judicial) de R$ 3,5 bilhões, e o restante é da operação da própria companhia.
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Agora, é repensar as atitudes morais erradas que a companhia adotou, tais como maquiagem de balanço, e tentar seguir em frente para novos rumos.
E parabéns ao Sergio Rial, que teve a coragem de colocar luz em toda essa falcatrua da empresa.
Desejo sucesso à Americanas nessa recuperação judicial.