Pesquisa do Instituto Ipsos, divulgada em março último, revelou que apenas 34% dos brasileiros estão satisfeitos com a economia do país. O índice está abaixo da média global de 40%. Tal insatisfação ocorre em um momento no qual o governo busca reduzir o maior déficit primário desde novembro de 2020, por meio de aumento da arrecadação.
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Um consenso entre os economistas é o de que o rombo nas contas públicas, que em 2023 atingiu um patamar recorde em mais de três anos, tem sido determinante para impedir um crescimento sustentável. Em 2023, tal déficit chegou a 249,1 bilhões, o que equivale a 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Banco Central.
Na opinião do professor Paulo Azevedo, de Finanças e Economia do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) em São Paulo, um dos fatores que influenciam nos índices de descontentamento da população tem a ver com o aspecto político.
Para ele, os que apoiam a oposição mantêm um discurso preconcebido de críticas à condução do governo. No entanto, ele destaca que o índice também inclui aqueles que, tendo apoiado o próprio governo, estão frustrados.
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“Existe a parcela formada pelas próprias pessoas que apoiaram o governo federal atual”, diz o professor. Segundo ele, essas pessoas “estavam achando que talvez fossem resolvidos muitos problemas pelos quais tinham passado e, depois, perceberam que a solução das coisas talvez não seja tão fácil.”
Aspectos como a projeção ainda baixa para o Produto Interno Bruto (PIB), em torno de 2%, mesmo com um desemprego relativamente baixo, demonstram que a economia não está aquecida, segundo Azevedo.
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“Não é o crescimento que seria o ideal para um país, então esses vários fatores podem trazer essa impressão de que o governo não está sendo satisfatório, que a economia não está reagindo da forma esperada.”
Dívida pública gera risco de inflação
Estudos sobre economia garantem que esta dívida pública gera insegurança para os investidores, o que os desestimula a manter os recursos no país.
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Isso enfraquece a economia, com redução de empregos, produção e renda. Além, é claro, de um aumento do risco de inflação, por causa da maior emissão de moeda para cobrir o gasto público.
A pesquisa, denominada Global Happiness 2024, informou que as nações com maior satisfação em relação à economia são Índia (81%), Singapura (68%) e Indonésia (61%). Na parte de baixo do ranking estão Argentina (16%), Hungria (19%) e Japão (21%).
34%? Quem com uma gota de critério pode aprovar qualquer aspecto desse governo?
So gente que não faz ideia do que é ECONOMIA.
Tem que mandar esses 34% urgentemente pra um psiquiatra.