A rede de varejo Havan, do empresário Luciano Hang, registrou um fluxo intenso de clientes argentinos em suas lojas na Região Sul do Brasil, incluindo unidades principalmente em Capão da Canoa, no Estado gaúcho, e em Foz do Iguaçu, no Paraná. O fluxo incomum de turistas fez as vendas dispararem, dobrando o faturamento em algumas filiais.
Desde o fim de dezembro, cerca de 90% dos clientes das lojas Havan nessas localidades vêm sobretudo da Argentina, segundo o site Exame. A alta procura se concentra em categorias como cama, mesa e banho, moda e eletrodomésticos.
Havan: em 7 dias de vendas, 40% da meta alcançada
Com a diferença cambial favorável, os visitantes cruzam a fronteira para encher os carrinhos com produtos mais baratos que no país de origem. O impacto nas vendas foi imediato. Em Florianópolis, a unidade do Norte da Ilha atingiu 140% da meta de janeiro.
“Os argentinos vêm para comprar em quantidade e saem com os carrinhos cheios”, afirma Juliana Olimpio da Silva, gerente da loja. “Agora em fevereiro, estamos no dia 7 e já chegamos a 40% da meta do mês.”
O cenário se repete em outras unidades, como a de Porto Belo (SC). “Fizemos um janeiro surpreendente. Ano passado já foi bom, mas nada comparado a este”, diz a gerente Franciele Lurdes Lunardi. O movimento começa cedo e segue intenso até o fechamento. “Em alguns dias, parecia inauguração: loja cheia e caixas lotados, principalmente quando chove e os turistas trocam a praia pelas compras.”
O fluxo de argentinos para compras no Brasil não é novidade, mas a intensidade deste verão chama atenção. Nos últimos meses, o peso argentino ganhou valor em relação ao real, o que gerou a condição mais favorável aos argentinos nos últimos 26 anos.
Situação se repete em loja de artigos esportivos
Isso inverte a lógica do turismo que ocorria até o início de 2024, quando era mais favorável que os brasileiros visitassem o país vizinho. Fenômeno semelhante acontece nas lojas da rede de artigos esportivos Decathlon, onde as lojas amanhecem cheias e terminam o dia praticamente vazias.
Esta situação colocou a unidade como a primeira do mundo em faturamento, mesmo a rede varejista francesa operando em 76 países, com mais de 1,7 mil lojas. A expectativa é que o movimento continue forte até março, quando os turistas retornam para casa.
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CHUPE ESSA, SKINHEAD NAZISTA TOGADO!!!!…
Liberdade, liberdade, liberdade….carajo
Liberdade, liberdade, liberdade….carajo
Mais uma da lavra econômica do Lula: Se você não pode comprar os produtos da Havan, se naturalize argentino. E no boné: “O Brasil é dos argentinos”.
Boa, kkk.