A Receita Federal divulgou nesta quinta-feira, 28, que a arrecadação total das receitas federais atingiu, em março de 2022, o valor de R$ 164 bilhões, considerando a inflação, foi um acréscimo real de 6,92% em relação a março de 2021. No período acumulado de janeiro a março, os recolhimentos alcançaram R$ 548 bilhões, um acréscimo de 11,08%.
Trata-se do melhor desempenho arrecadatório desde 2000, tanto para o mês de março quanto para o trimestre. Segundo a Receita, as receitas administradas pelo próprio Fisco chegaram a R$ 158,65 bilhões, o que representa aumento real de 5,89%. No acumulado do trimestre, essa arrecadação ficou em R$ 519,35 bilhões, um acréscimo de 8,85%.
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Entre os destaques apontados pela Receita para este resultado de março estão o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), que totalizaram uma arrecadação de R$ 34,16 bilhões. Isso representa um crescimento real de 24,73%.
“O acréscimo observado no período pode ser explicado, principalmente, pelo crescimento dos recolhimentos, principalmente de IRPJ e CSLL.”, informou o Fisco.
Segundo os técnicos da Receita, a alta na arrecadação de imposto de renda por empresas neste início de ano se deve, principalmente, ao fato de muitas delas terem feitos ajustes, em relação à declaração anterior.
Os representantes do fisco acrescentaram que houve, também no período, pagamentos atípicos de cerca de R$ 3 bilhões, por empresas ligadas ao setor de commodities, que são produtos primários com cotação internacional.
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