Em 2021, o índice deve fechar o ano em 2,9% e, em 2022, em 3,3%, de acordo com as estimativas do Banco Central

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medida oficial da inflação do Banco Central (BC), deve fechar 2020 em 2,1% num cenário híbrido, isto é, com a taxa básica de juros (Selic) variável e câmbio frente ao dólar fixo.
Para o cálculo das estimativas, o BC utilizou taxa de câmbio constante em R$ 5,30/dólar.
A informação está na ata do Comitê Monetário (Copom) do BC liberada nesta terça-feira, 22.
Na última quarta-feira, 16, o grupo se reuniu e manteve a Selic em 2%, a menor taxa básica de juros da história, após nove cortes consecutivos.
Para 2021, o IPCA deve ficar em 2,9% e, em 2022, em 3,3%, ainda segundo a ata.
Para o curto prazo, o BC prevê uma leve alta da inflação, devido ao crescimento temporário nos preços dos alimentos e à “normalização parcial dos preços de alguns serviços”, com a retomada da atividade e a redução do confinamento social.