É o que aponta pesquisa da Confederação Nacional da Indústria
A atividade industrial brasileira registrou em setembro “aumento significativo das contratações”. A afirmação foi feita hoje pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao divulgar os resultados da pesquisa mensal chamada de Sondagem Industrial. Com os resultados (destaques a seguir), a entidade fala em “nova aceleração” do setor.
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Para definir a Sondagem Industrial, a CNI apresenta dois indicadores. O primeiro é definido como evolução da produção. Nessa parte, o índice ficou em 59,1 — em escala que varia de 0 a 100, em que, segundo os responsáveis pelo levantamento, valores acima de 50 representam aumento no comparativo com o mês anterior. Assim, registrou-se alta pelo quarto mês consecutivo.
Com a mesma premissa, escala de 0 a 100 e com 50 ou mais indicando crescimento, a tabela de evolução do número de empregados fechou setembro em 55,3. A pontuação ficou positiva pelo terceiro mês consecutivo, depois de quatro períodos em queda (momento em que a atividade industrial demonstrou sofrer com a pandemia da covid-19 no Brasil).
Fim da crise
O gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, demonstra entusiasmo com os números registrados. De acordo com ele, o último mês foi positivamente “fora da curva”, o que sinaliza que o mercado voltado à indústria do país está deixando para trás a crise provocada pelo vírus chinês.
“A atividade industrial de setembro se mostrou um ponto fora da curva para o mês. Nesse mês, podemos observar com clareza o processo de recuperação da economia, a alta de demanda e a necessidade de repor os estoques, que seguem baixos. A indústria operou acima do usual, com utilização da capacidade instalada acima do registrado nos últimos anos”, afirma Azevedo, destaca o site da CNI.
A Sondagem Industrial de setembro contou com a participação de 1.881 empresas. Das corporações entrevistadas, 734 são pequenas, 674 médias e 473 de grande porte. O levantamento foi realizado de 1º a 14 de outubro.
Está ficando claro que juros baixos, dólar mais alto e governo fora do cangote do empresário estimula a economia.