A B3, Bolsa de Valores do Brasil, anunciou, nesta segunda-feira, 22, que vai lançar o “Ibovespa B3 BR+”. Trata-se de índice amplo resultado da combinação das empresas participantes do Ibovespa com as empresas brasileiras listadas no exterior que tenham Brazilian Depositary Receipts (BDRs) negociados no país. O novo índice estará disponível ao mercado em agosto.
O Ibovespa é o principal indicador de desempenho das ações na B3 e reúne as empresas mais negociadas no mercado de capitais brasileiro. A atual carteira conta com 86 papéis de 83 empresas
Segundo a direção da Bolsa brasileira, o novo índice trará um “universo de investimento maior, já que além de toda a carteira do Ibovespa também irá incluir os papéis das empresas brasileiras que contam com BDRs negociados na B3, desde que atendam a todos os requisitos da metodologia”.
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Os BDRs são valores mobiliários emitidos no Brasil que possuem como lastro ativos, ações, emitidos no exterior. É o caso, por exemplo, de uma empresa brasileira listada em uma bolsa em outro país.
“A modernização do mercado de capitais nos últimos anos tem exigido que a indústria de índices acompanhe uma demanda cada vez maior de produtos para a diversificação de portfólios”, disse Marcos Skistymas, diretor de produtos da B3, em nota. “Com a criação do novo índice Ibovespa B3 BR+, estamos oferecendo aos nossos clientes e ao mercado uma tese que reúne em um único lugar as empresas brasileiras mais negociadas, seja via ações ou BDRs.”
Mais um indicador na B3
O “Ibovespa B3 BR+” será, a saber, o décimo indicador lançado pela B3 nos últimos dois anos. De acordo com o comando da Bolsa de Valores do Brasil, isso reforça a tese de investimento que reforça a instituição como provedora de índices.
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“Os índices são ferramentas essenciais para o desenvolvimento do nosso mercado”, avalia Skistymas. “Já que oferecem aos investidores referências para avaliação, planejamento e diversificação de investimentos.”
Um índice possibilita o desenvolvimento de subíndices que podem ser usados para a criação de produtos como ETFs, por exemplo.
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Revista Oeste, com informações da Agência Estado