Ao longo de 2022, o Brasil faturou US$ 335 bilhões com exportações. Graças ao resultado, o país fecha o segundo ano seguido com recorde de receita com o mercado externo. Além disso, ocorreram os maiores superávit e fluxo corrente na balança comercial brasileira.
As informações aparecem no mais recente documento do governo federal sobre o volume de negócios do país no mercado externo. Os números desmontam as críticas do PT ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. O relatório produzido pela equipe de transição do governo de Luiz Inácio Lula da Silva acusa a gestão anterior de ter conduzido o país com uma visão isolacionista.
Os dados, porém mostram o contrário. As relações comerciais brasileiras são amplas, existindo comércio com nações em todos os continentes. Não há distinção por religião ou sistema político.
As negociações ocorrem, por exemplo, tanto com chineses, quanto com taiwaneses — duas nações que disputam territórios entre si. Do mesmo modo, o Brasil mantem relações comerciais com a ditadura estabelecida na República Islâmica do Irã e com Israel, democracia criada por judeus no Oriente Médio.
Os resultados aparece em cifras. Com a quantia extraordinária conquistadas com as exportações, o Brasil conseguiu o maior superávit primário na balança comercial de sua história: US$ 62 bilhões. E isso mesmo com o recorde de US$ 272 bilhões em importações.
Somando, importações com exportações, o fluxo corrente na Balança comercial atingiu US$ 600 bilhões, outro recorde. Ou seja: as cifras mostram que, longe de se manter isolado, o Brasil intensificou o comércio com a comunidade internacional.