Em reunião realizada nesta quarta-feira, 3, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. Essa é a sexta vez que a taxa é mantida em 13,75%, maior índice desde início de 2017.
O Copom destacou em seu comunicado a “incerteza” sobre a versão final do arcabouço fiscal, entregue à Câmara dos Deputados, pelo governo Lula e classificou que alguns pontos do documento causam receios econômicos, o que aumenta o fator de risco para o BC. Além disso, o Comitê ressaltou que a inflação “segue acima do intervalo compatível com o cumprimento da meta”.
A decisão pela manutenção da taxa de juros, no entanto, já era esperada por economistas e por boa parte do mercado, que só consegue enxergar um cenário melhor no segundo semestre. Contudo, o Copom afirma ainda em seu comunicado “que não hesitará em retomar o ciclo de ajuste caso o processo de desinflação não transcorra como esperado”.
Pressão política contra a taxa de juros
Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, endossou a pressão feita pelo presidente Lula, afirmando que “só temos boas notícias da inflação e recomposição do Orçamento”, em outras palavras, haveria um cenário econômico favorável para reduzir a Selic.
Dessa forma, apesar da pressão, o Comitê manteve o valor esperado por agentes financeiros.
Últimas taxas de juros divulgas pelo Banco Central
- 03 de maio de 2023: 13,75% ao ano
- 22 de março de 2023: 13,75% ao ano
- 01 de fevereiro de 2023: 13,75% ao ano
- 07 de dezembro de 2022: 13,75% ao ano
- 26 de outubro de 2022: 13,75% ao ano
- 21 de setembro de 2022: 13,75% ao ano
- 03 de agosto de 2022: 13,75% ao ano
- 15 de junho de 2022: 13,25% ao ano
- 04 de maio de 2022: 12,75% ao ano
- 16 de março de 2022: 11,75% ao ano
A minha percepção é que o BC está muito conservador com a atual selic. A inflação está se acentuando e o governo cada vez mais aumentando suas despesas e desestimulando a produção. Projetos das empresas estão na gaveta, não por causa dos juros, mas pela perspectiva bem evidentes de que nos próximos anos o desemprego estará maior, o consumo menor e os impostos subindo para compensar a queda da arrecadação. Argentina, nós somos Você amanhã.
Kkkkkk e mais kkkkk e-mails kkkkkk
Parabéns ao Presidente do BC.O desgoverno tem q parar de fazer gastança. IRRESPONSÁVEIS. Não adianta ir para palanque atacar o Presidente do BC. É independente fará o que for melhor para o país. Não faz parte da companheirada incompetente.
Enquanto este desgoverno não começar a trabalhar (e trabalhar direito), não adianta.
Gastar o que não se tem dá nisso.
Ouviu Molusco ?