O Banco Mundial revisou para baixo sua previsão de crescimento da China neste ano. A previsão é de um crescimento de 2,8% em 2022. Isso está abaixo da previsão de 4,3% feita em junho. A segunda maior economia do mundo está sendo afetada pela crise imobiliária e pelas restrições impostas pelo Partido Comunista contra a covid-19.
Com isso, segundo os analistas, as economias em desenvolvimento no leste da Ásia devem crescer mais rápido do que a China neste ano pela primeira vez desde 1990.
“O sucesso da China em conter as infecções por covid-19 tem um custo econômico significativo”, comunicou o banco, em um relatório publicado na segunda-feira 26.
Também destacou o impacto de uma severa desaceleração imobiliária, com vendas, preços e atividade de construção caindo à medida que as incorporadoras lutam com dívidas pesadas, e os consumidores perdem a confiança em um mercado atormentado por projetos inacabados.
Para 2023, é prevista uma recuperação, quando o Produto Interno Bruto do gigante asiático crescerá 4,5%, mas bem abaixo dos 8,1% registrados em 2021.
Todos os números que vem da China são altamente questionáveis. Para aqueles que se interessam recomendo o livro de Rafael Fontana “Chinobyl” . Jornalista que esteve por alguns anos nos centros dos poderes chineses.