O Banco Safra entrou nesta segunda-feira, 5, com uma nova ação judicial contra a Americanas, questionando a legalidade de seu plano de recuperação judicial.
O Banco Safra, que tem R$ 2,5 bilhões a receber do grupo varejista, não tinha assinado o acordo firmado entre Americanas e os bancos credores em novembro passado.
A petição do Safra pede a anulação do plano e aponta como o acordo com credores apresente cinco tentativas de fraude.
Diretoria da Americanas foi responsável de fraude, aponta Banco Safra
Segundo os advogados do Safra, o objetivo evidente da Americanas seria de realizar uma “corrida” e tentar aprovar “à fórceps” o plano de recuperação judicial no “encerrar das luzes de 2023″.
Saiba mais: Americanas anuncia acordo com parte de credores
Isso pois o grupo buscaria benefícios tributários exclusivos, para a própria rede de varejo e “instituições financeiras coniventes com a fraude”.
Os advogados do Safra questionaram na peça “graves ilegalidades” que poderiam anular todo o plano de recuperação da Americanas.
Saiba mais: A crise no varejo vai além da Americanas e assim deve seguir
Eles mencionam cinco tentativas de fraudes encobertas no acordo firmado com os bancos credores.
Entre elas, seria o compromisso de não processar a Americanas e os acionistas de referência: Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira.