Principal data para o comércio on-line local em novembro, a Black Friday de 2023 foi a segunda pior da série histórica.
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Da última quinta-feira, 23, até o último sábado, 25, as vendas somaram R$ 4,5 bilhões, um recuo de 14,4% em relação aos três dias da Black Friday de 2022. A empresa de dados Confi.Neotrust, em parceria com a plataforma de risco ClearSale, fez o levantamento dos dados. Outro levantamento da NielsenIQ Ebit, que atua no setor de e-commerce, diz que o setor recuou 13%, na comparação com o mesmo período do ano passado.
De acordo com ambos os levantamentos, o resultado é um reflexo do desempenho ruim da venda de celulares, eletrodomésticos e informática. Além disso, os preços mais elevados dos produtos teria refletido nos números.
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Setores de eletrônicos e endividamento das famílias reverteram o resultado esperado
Segundo o chefe de vendas da Neotrust, Luís Cambraia, a reversão do resultado esperado se deu com a queda dos setores de telefonia, televisões e informática.
“Embora contássemos com crescimento moderado, por causa de indicadores econômicos melhores, houve reversão pela notável queda de telefonia, TVs e informática”, afirmou Cambraia. O executivo ainda disse que houve um efeito de racionalidade do setor do varejo em “buscar margens”.
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O endividamento mais alto das famílias neste ano também tiveram seu papel em desestimular as compras em categorias de altos valores, itens estes que historicamente “puxam” os indicadores no evento para cima.
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Culpa desse desgoverno, que está acabando com a economia do país.