O primeiro ano de mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva terminou com o Ibovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo (B3), em alta de 22,3%.
Entretanto, o famoso “Kit Lula“, o conjunto de ações de três empresas listadas na B3, de varejo e de viagens, acabou amargando uma queda expressiva ao longo dos últimos 12 meses.
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O nome “Kit Lula” foi criado um dia após o segundo turno das eleições presidenciais por um grupo de jornalistas que decidiu provar empiricamente como o mercado estava satisfeito com o resultado das urnas.
O “Kit Lula” incluía ações da rede de supermercados Açaí (ASSAI3), que tiveram alta de 4,94% na época, das Lojas Renner (LREN3), aumento de 6,41%, e da CVC (CVCB3), crescimento de 7,80% em 2022.
Segundo uma jornalista da CNN Brasil, as altas seriam o melhor sinal de que as promessas eleitorais de Lula estariam “se materializando em dinheiro”. Ela chegou a comemorar ao vivo o fato de que “o pobre vai voltar a comer picanha”, “se vestir bem” e viajar.
Ações do ‘Kit Lula’ foram entre as que mais caíram
Após um ano de mandato do petista, as ações do “Kit Lula” estão entre as que mais caíram na Bolsa.
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Segundo os dados da própria B3, no acumulado dos últimos 12 meses, as ações do Assaí despencaram 30,22%, os papéis da Lojas Renner perderam cerca de 20% do valor, e os títulos da CVC derreteram 22,05%.
As ações da CVC chegaram a cair mais de 12% em um único pregão, no dia 28 de dezembro, em plena temporada de férias.
As perdas só não foram maiores por causa do tradicional “rali de fim de ano da Bolsa de Valores“, quando tradicionalmente o Ibovespa sobe de forma expressiva, pois muitos fundos recalibram suas carteiras se preparando para o ano seguinte.
Em dezembro, o Ibovespa passou de 112 mil pontos para mais de 134 mil pontos, alta de mais de 22%.
Até o mês passado, ações do “Kit Lula” perdiam muito mais. O Assaí registravam uma queda superior a 45% no acumulado de 12 meses, os papéis da Lojas Renner perdiam cerca de 60% do valor, e os títulos da CVC despencavam mais de 62%.
Não obstante o prognóstico de que o pobre “voltaria a se vestir bem” e a “comer picanha”, o ano foi péssimo para as varejistas, com a Casas Bahia que perdeu 81,03% de seu valor. O Grupo Pão de Açúcar caiu 40,67%, o Grupo Soma, 25,63%, e até mesmo a Alpargatas, produtora das Havaianas, caiu 32,89%.
Nem mesmo as empresas produtoras de proteína animal evitaram a queda. É o caso da Minerva, que perdeu 38,88% do valor de mercado.
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Não estou entendendo nada desses números malucos. Como explicar alta da bolsa de 22,3% com o país em recessão, pelo menos nesses setores da economia? O que o Taxad fez para ter uma alta tão grande assim? É de fazer inveja ao Paulo Guedes. Parabéns Taxad, provou ser um excelente economista.
Obs.: Sou leigo no assunto.
Com o Luladrão no comando, o país esta a beira da insolvência. Espere ter o ano de 2024 com muitas falências, desemprego e altissimos impostos, nem precisa mencionar a violência, roubos, assassinatos, ect…
Aos que apostaram no larápio, agora façam o “L” e tomem um porre !!
kkkkkkkk
QUEM poderia explicar-me que a 30 meses atrás a bolsa bateu 130.300 pontos… e minha cesta de investimentos em Blue Chips ações diversas e representativas das maiores empresas bancos, siderúrgicas , agrobusiness , indústria etc… só não tem varejistas construtoras e shopping
E MESMO assim.. com esses 132 mil pontos.. e minha carteira AINDA tem perdas de 37%.
QUEM poderá explicar essa FAÇANHA desse recorde da bolsa??
EU SEI! Mas quero ouvir e ler os especialistas …