A Bolsa de Valores do Brasil (B3) divulgou, na noite desta quinta-feira, 9, os resultados financeiros do terceiro trimestre de 2023. A receita total atingiu R$ 2,5 bilhões, o que representa uma queda de 0,8%, em comparação ao terceiro trimestre de 2022.
+ Leia mais da Economia em Oeste
O resultado não é condizente com a expectativa de queda na taxa de juros no Brasil, que se confirmou com as reduções consecutivas no trimestre, por parte do Comitê de Política Monetária (Copom).
O cenário das taxas de juros é importante para a Bolsa de Valores. Em geral, quando a taxa de juros cai, as ações se valorizam.
No cenário internacional, houve aperto monetário por parte dos bancos centrais das principais economias do mundo, com aumento nas taxas de juros nos Estados Unidos e na Europa.
Leia também: “Investidores estrangeiros retiram R$ 2,87 bilhões da Bolsa de Valores em outubro”
O cenário externo influenciou o mercado à vista de ações. O volume financeiro médio diário negociado (ADTV) totalizou R$ 23,8 bilhões — uma queda de 11,6%, na comparação com o segundo trimestre, e queda de 9,1%, em relação ao mesmo período de 2022.
O ADTV é a quantidade comprada e vendida de um ativo ou conjunto de ativos em um período estipulado.
Receita de diferentes segmentos apresentam queda frente a 2022
No terceiro trimestre, o segmento de listados (empresas com características semelhantes) gerou uma receita de R$ 1,5 bilhão — o que representa queda de 8,1%, em relação ao mesmo período de 2022.
Entre os segmentos listados estão o de Balcão, Infraestrutura para Financiamento e Receita do Segmento Tecnologia, Dados e Serviços. Em comparação ao mesmo período de 2023, os três segmentos tiveram alta.
Balcão
- Receita de R$ 376,2 milhões (aumento de 14,4%);
Infraestrutura para Financiamento
- Receita de R$ 118,2 milhões (aumento de 7,3%); e
Tecnologia, Dados e Serviços
- Receita de R$ 495,3 milhões (alta de 10,8%).
Leia também: “Ibovespa é a 3ª pior aplicação dos últimos 12 meses”
A B3 ficou com cara de L3.