Em junho de 2021, as contas externas brasileiras tiveram superávit de US$ 2,8 bilhões — o segundo melhor resultado para o mês desde 1995, quando teve início a série histórica. A marca é inferior somente aos US$ 3,1 bilhões registrados em 2020. O cálculo das transações correntes com o setor externo é composto pela balança comercial, pelos serviços adquiridos por brasileiros em outros países e pelas rendas, como remessas de juros, lucros e dividendos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 27, pelo Banco Central.
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O resultado foi impulsionado pela balança comercial. Com um saldo de US$ 7,2 bilhões, foi o melhor nível já registrado para junho. As exportações do mês em 2021 somaram US$ 29,1 bilhões, e as importações totalizaram US$ 21,8 bilhões. Quando comparadas a igual período no ano anterior, o valor faturado com a venda de produtos cresceu 65,4%, e o envio de capital para as compras teve alta de 86,1%.
O resultado da conta de serviços, no entanto, teve déficit de US$ 1,6 bilhão em junho. A renda primária ficou negativa em US$ 3,1 bilhões, uma alta de 55,1% sobre o mesmo intervalo no ano passado.