A Brex, fintech criada por brasileiros, está construindo um socorro financeiro às startups afetadas pelo colapso do Silicon Valley Bank (SVB), no Vale do Silício.
De acordo com Henrique Dubugras, CEO da Brex, a fintech já havia recebido US$ 1 bilhão em pedidos de linhas de crédito para socorro à crise no Vale do Silício, até o sábado 11. “Estamos aqui 24 horas por dia, sete dias por semana, negociando as condições para começarmos a financiar”, disse em entrevista concedida à Forbes.
Dubugras acredita que a mudança das atividades de cartão de crédito corporativo e gerenciamento de gastos é temporária. Inicialmente, a estratégia visa a disponibilizar fundos para as startups pagarem as folhas de pagamentos nesta semana. Esse é o principal temor das companhias que ainda mantêm dinheiro em contas SVB.
“Vemos isso como um momento único, em que estamos posicionados de maneira a poder ajudar”, disse Dubugras à Forbes norte-americana. “Muitos desses credores do SVB têm capital, mas não conseguem operacionalizar milhares de empréstimos.”
Segundo o executivo, as empresas que solicitaram os empréstimos têm cerca de US$ 10 bilhões em ativos vinculados ao SVB. Criado em 1983 para apoiar o setor tecnológico, o banco teve seus fundos congelados abruptamente na sexta-feira 10.
O congelamento ocorreu em meio a uma intervenção do Federal Deposit Insurance Corporation, a agência do governo dos Estados Unidos que tem a missão de garantir os depósitos bancários. A oportunidade encontrada pelos brasileiros ocorre porque a medida interrompeu o fluxo de caixa de diversas startups do Vale do Silício que eram correntistas no SVB.
Nos EUA o governo se antecipa a mais um problema que virá…. Aqui no Brasil …