Em janeiro, o Brasil registrou a criação de 137,3 mil empregos formais, o que representa uma redução de 20,72% em relação a janeiro de 2024, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados nesta quarta-feira, 26.
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Esse resultado reflete um saldo positivo entre os 2,271 milhões de contratações e os 2,134 milhões de demissões ocorridas ao longo do mês. Entretanto, o saldo é menor se comparado a janeiro do ano passado. Em 2024, foram abertas 173,2 mil posições de trabalho, segundo dados ajustados que incluem informações enviadas fora do prazo inicial pelas empresas.
“Saiba que o Caged de janeiro vem com mais de 100 mil empregos criados no mês de janeiro deste ano, começando o ano gerando empregos de qualidade e vamos repetir no ano inteiro”, adiantou o ministro Trabalho, Luiz Marinho, na segunda-feira 24. A declaração foi dada em uma cerimônia dedicada à ampliação da frota da Petrobras e da Transpetro.
Caged mostra setores que impulsionaram a criação de empregos
Os dados do Caged também revelam que quatro dos cinco principais setores econômicos contribuíram para o saldo positivo. A indústria foi o destaque, liderando a criação de vagas, com 70,4 mil novos postos.
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Logo atrás, o setor de serviços adicionou 45,2 mil posições, seguido pela construção civil, com 38,4 mil, e a agropecuária, que registrou 35,8 mil novos empregos. Em contrapartida, o comércio apresentou um saldo negativo, perdendo 52,4 mil vagas.
Desempenho regional
Houve aumento de vagas em 17 das 27 unidades federativas. São Paulo se destacou como o Estado que mais criou vagas, com 36,1 mil novos empregos.
Rio Grande do Sul e Santa Catarina também apresentaram desempenhos robustos, com 26,7 mil e 23,1 mil novos postos, respectivamente. Em 2024, o Brasil encerrou o ano com um saldo positivo de 1.693.673 postos de trabalho, resultado de 25.567.248 admissões e 23.873.575 desligamentos.
Esse foi o melhor desempenho em termos de geração de empregos desde 2022, quando foram criadas 2.014.424 vagas.
Não devemos esquecer que existe imensidão de gente que não quer trabalhar pq é esmolada do Estado.
Vejam só! Houve aumento de empregos em estados dito “bolsonsristas” – principalmente São Paulo, sob Thorcísio.
Em muito breve, o sr Pochmann terá que se explicar. Servidor público que não serve ao Povo que paga seus salário e penduricalhos.