Público-alvo são aqueles que não se inscreveram no Cadastro Único (CadÚnico) até 20 de março
A Caixa Econômica Federal deve lançar nesta terça-feira, 7, o aplicativo que irá agilizar o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600 a R$ 1,2 mil para ajudar os trabalhadores informais, autônomos e microempreendedores individuais (MEIs). Cerca de 20 milhões de pessoas não inscritas em programas sociais poderão fazer o download.
O público-alvo são aqueles que não estão em nenhuma base de dados do governo. Isto é, aqueles que não se inscreveram no Cadastro Único (CadÚnico) até 20 de março ou não recebem o Bolsa Família. Logo, os trabalhadores precisam ficar atentos para preencher a ficha através do celular. Concluído e aprovado o registro, o dinheiro poderá ser recebido em até 48 horas.
Quem tem direito ao ‘coronavoucher’
Poderão requerer o benefício os brasileiros maiores de 18 anos que não tenham emprego formal, nem que recebam benefícios previdenciários, assistenciais ou que façam parte de algum programa de transferência de renda (o Bolsa Família, porém, é uma exceção).
Ademais, os beneficiários precisam ter renda mensal per capita (por pessoa) de até meio salário mínimo (R$ 552,50) ou a renda familiar mensal total de até três salários mínimos (R$ 3.135).
Vale lembrar que, no ano de 2018, não podem ter recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 e precisam ser microempreendedor individual (MEI), contribuinte autônomo da Previdência ou cadastrado no CadÚnico até 20 de março.
Mulheres provedoras de família monoparental (“mãe solteira”) receberão o auxílio de R$ 600 duas vezes, no valor de R$ 1.200. É importante ressoltar que será permitido que só duas pessoas de uma mesma família acumulem benefícios: um do Bolsa Família e do auxílio emergencial.