De acordo com o Tesouro Nacional, a carga tributária brasileira de 2021 atingiu quase 34% do Produto Interno Bruto. É o maior resultado da série histórica, iniciada em 2010. O segundo maior número ocorreu em 2011 (33%). Desde então, o índice não atingia 33%.
Em 2021, o valor arrecadado ficou em praticamente R$ 3 trilhões, quase R$ 600 bilhões a mais que no ano anterior. A carga tributária brasileira é composta da arrecadação dos governos municipais, estaduais e federal.
A administração central, em Brasília, concentra a maior parte: cerca de 20%. Os Estados arrecadam por volta de 10%. O restante vai para as prefeituras: em torno de 2%. No ano passado, houve crescimento das proporções sobre o PIB nas três esferas de gestão.
Para o governo federal, foram quase R$ 2 trilhões, fechando com um incremento próximo a R$ 400 bilhões. Os governos estaduais somaram quase R$ 800 bilhões, acréscimo de R$ 150 bilhões. Ao mesmo tempo, as prefeituras, esfera de poder mais próxima do cidadão comum, ficaram com pouco mais de R$ 200 bilhões. Desse modo, o extra dos municípios em relação a 2020 chegou a R$ 30 bilhões.
“O resultado foi influenciado pela reversão dos incentivos fiscais concedidos durante a pandemia de covid-19 e por um crescimento econômico em 2021, pautado na retomada de setores como comércio e serviços”, afirmou o Tesouro.
Leia também: “Tapajós: outro Estado que vai gastar (mal) o seu dinheiro”, reportagem de Artur Piva para a Edição 91 da Revista Oeste
Que arregaço…