Thomas J. Duesterberg, do Hudson Institute, publicou no Wall Street Journal de hoje uma coluna intitulada “O lento derretimento da economia chinesa”. Duesterberg é autor do estudo Economic Cracks in the Great Wall of China: Is China’s Current Economic Model Sustainable? (“Rachaduras econômicas na Grande Muralha Chinesa: o corrente modelo econômico da China é sustentável?”
Relacionadas
Segundo ele, a “China está experimentando uma crise econômica em câmera lenta que pode enfraquecer a estabilidade no regime atual e ter sérias consequências negativas para a economia global”. Duesterberg lembra que 30% da economia chinesa é baseada no mercado imobiliário, que é uma “bolha de débito em expansão. O setor imobiliário tem sido fundamental para manter o crescimento anual acima de 6%. No entanto, uma bolha da dívida inflou 20% ao ano entre 2014 e 2018. Originalmente planejado para acomodar a rápida urbanização para a economia industrial, o mercado imobiliário urbano está saturado”.
Outro problema estrutural é que o ditador Xi Jinping, na sua política de controle total do país para o Partido Comunista, está beneficiando as empresas estatais em detrimento das empresas particulares, que são as mais dinâmicas e verdadeiras criadoras de empregos. O setor chinês de alta tecnologia está muito mais atrasado do que aparenta. Exemplos disso, segundo Thomas J. Duesterberg, são a indústria de semicondutores (“dez anos atrás da Alemanha”) e a de aviação, que não consegue decolar e fazer frente à Boeing e à Airbus, apesar de três décadas de esforço.
Além das dificuldades naturais, a economia chinesa tende a enfrentar cada vez mais o isolamento dos países mais avançados por causa das práticas impostas por Xi Jinping, que envolvem desrespeito ao meio ambiente e aos direitos humanos e o roubo de propriedade intelectual.
“Em resumo”, escreve Duesterberg, “é difícil escapar da conclusão de que a economia da China está sistematicamente enfraquecendo e que as novas prioridades de Xi oferecem pouca esperança de uma reviravolta rápida”.
Com todo respeito ao jornalista que escreveu esta matéria, isso pode ocorrer daqui uns 70 anos……hoje infelizmente isso não é uma realidade. Alias, a realidade é exatamente o contrário….é o pais com o PIB sempre em crescimento….o segundo do mundo, só perde para os EUA…..seu parque industrial é o 2º maior do mundo e em crescimento, daqui a pouco supera os EUA, se é que já não superou (na minha opinião)…..é detentor/comprador de uma grande maioria dos commodities do mundo, um pais com esse potencial tem derrete sua economia tão facilmente…….
A China não avançou em setores estratégicos da indústria porque a indústria principal deles é a de espionagem. Nessa, eles não têm concorrentes. Controlam os cidadãos com mecanismos tecnológicos de forma exemplar. Daí não sobra capacidade intelectual para trabalhar em outras áreas-chave – dinheiro eles até têm.
Uma economia que baseia sua produção em bens que são plágios descarados de produtos ocidentais, sempre muito mal copiados e mal acabados, além de construir prédios que não foram e não serão nunca ocupados, não pode mesmo ter um futuro brilhante pela frente.
Voar em um avião genuíno Chinês nem pensar pode ser que as baterias descarreguem no ar.
No mais não acredito em Ditadura comunista.
ECONOMIA QUE VAI CRESCER MUITO VAI SER A DA ÌNDIA
Deveria derreter logo mas o gigantismo dessa economia impede que isso aconteça. Uma coisa dá para ter certeza: O mundo era muito melhor nos tempos em que era uma economia agrária de terceiro mundo, como nos tempos do Mao Tse Tung.