O governo da China congelou, na última um terça-feira, 19, o crédito de US$ 6,5 bilhões concedidos à Argentina por meio de swap cambial, em meio às tensões no relacionamento de Pequim com o novo presidente do país sul-americano, Javier Milei.
O swap cambial foi acordado em outubro, no mandato do ex-presidente Alberto Fernández. Trata-se de uma troca de indexadores feita para gerenciar as taxas de reajuste e controlar o câmbio.
Fontes do antigo governo Fernández confirmaram um relatório da agência norte-americana REDD Intelligence, que informava a suspensão do swap cambial existente, enquanto Pequim aguarda sinais positivos do futuro dos laços bilaterais entre os países.
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O Banco Popular da China disponibilizou US$ 6,5 bilhões à Argentina como uma extensão do acordo de swap cambial que os dois países fizeram no dia 10 de outubro. Na época, Fernández disse que seu governo havia originalmente solicitado US$ 5 bilhões. Todavia, o presidente da China, Xi Jinping, acabou concedendo US$ 1,5 bilhão adicionais depois de conversas em Pequim.
Fontes do governo Milei disseram que, na semana passada, Milei enviou a Xi um pedido formal para desbloquear a troca de moeda estrangeira. A nova postura de Pequim é provavelmente um resultado das declarações de campanha de Milei.
Crítico do governo chinês, o líder libertário afirmou em várias ocasiões que não “negociaria” ou “faria negócios” com “comunistas”. Desde que assumiu o cargo, Milei também mudou sua posição sobre o plano de Fernández de levar a Argentina para o bloco de nações do Brics, rejeitando o convite formal.
Apesar de suas críticas à China, Milei agradeceu a Xi Jinping
No entanto, o novo presidente da Argentina recebeu uma nota de parabenização de Xi Jinping, depois da vitória eleitoral. De lá para cá, o libertário se absteve de expressar mais críticas.
Logo depois de sua posse, Milei se reuniu com um importante enviado do governo chinês. O encontro não foi divulgado pela Casa Rosada, mas foi revelado em uma postagem nas redes sociais de um funcionário chinês que participou da reunião.
“Ambos os países são parceiros estratégicos, e nossas relações bilaterais estão em boa forma”, afirmou Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, depois da reunião. “A China valoriza o crescimento de suas relações com a Argentina de uma perspectiva estratégica e de longo prazo. Estamos dispostos a trabalhar com o novo governo da Argentina para o desenvolvimento sustentável e estável da associação estratégica abrangente China-Argentina.”
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Politica é isso, candidato enche o eleitor de bravatas e ao assumir cai na real, deixar de importar ou exportar da China é suicídio, independentemente se o governo é esquerda ou da direita, caso persista com esta idiotice quem paga é o povo.
Vai começar a fritura do Milei. Deve se encontrar com Bolsonaro em alguma masmorra.