Em reportagem publicada na Edição 254 da Revista Oeste, os jornalistas Amanda Sampaio e Artur Piva destacam que o Brasil possui 50% de sua matriz energética proveniente de recursos renováveis. Em outros países do mundo, por outro lado, somente 15% da energia vem desse tipo de fonte.
Leia um trecho da reportagem sobre a energia no Brasil:
“O Brasil já foi um país movido a lenha. No século 19 e início do 20, a madeira era a principal fonte de energia, e alimentava desde os fogões das casas até as caldeiras das indústrias. O carvão mineral também teve um papel relevante, mas era escasso e caro, fazendo da lenha o combustível predominante. Nas cidades, a iluminação pública dependia do óleo de baleia e, mais tarde, do gás de carvão. Era um cenário rudimentar, mas essencial para um país em crescimento.
Com o avanço das primeiras usinas hidrelétricas no início do século 20, começou a transição para um modelo mais eficiente e sustentável. A energia elétrica foi se tornando cada vez mais presente, especialmente nas regiões urbanas e industriais. Mas a matriz energética ainda era frágil e concentrada em poucas unidades geradoras, o que tornava o fornecimento instável e limitava a expansão do consumo.
O grande divisor de águas para o setor veio com a construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, inaugurada em 1984. Resultado de um acordo bilateral entre Brasil e Paraguai, Itaipu se tornou uma das maiores usinas hidrelétricas do mundo e mudou o panorama energético nacional. Com sua enorme capacidade de geração, ajudou a garantir o suprimento de eletricidade para o crescente parque industrial brasileiro e impulsionou o desenvolvimento de novas infraestruturas energéticas.”
A reportagem “O país da energia limpa” está disponível a todos os mais de 100 mil assinantes da Revista Oeste.
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Revista Oeste
A Edição 254 da Revista Oeste vai além do texto de Amanda Sampaio e Artur Piva. A publicação digital conta com reportagens especiais e artigos de J. R. Guzzo, Silvio Navarro, Cristyan Costa, Rodrigo Constantino, Alexandre Garcia, Carlo Cauti, Anderson Scardoelli, Frank Furedi, Augusto Nunes, Adalberto Piotto, Eugênio Goussinsky, Roberto Motta, Dagomir Marquezi e Daniela Giorno.
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