Devido à nova variante do coronavírus, o dia foi de pânico global no mercado internacional como há tempos não se via, com a referência norte-americana de petróleo, o WTI, mergulhando 13% no pior momento.
Em Nova York, em sessão mais curta após o feriado de Ação de Graças, a Black Friday assumiu conotação nova em 2021, com perdas superiores a 2% nos índices de ações, ainda assim, bem inferiores às vistas na Europa, onde Paris fechou em queda de 4,75%, Frankfurt, de 4,15%, e Londres, de 3,64%.
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Na B3, a bolsa de valores de São Paulo, o Ibovespa cedeu 3,39%, a 102.224 pontos, devolvendo boa parte da recuperação de 3,61% acumulada nas três sessões anteriores, que o colocava em terreno positivo no mês e na semana.
Assim, a referência fecha a semana com perda de 0,79% e põe a do mês a 1,23%, estendendo a série negativa iniciada em julho com apenas a segunda e terça-feira faltando para o encerramento de novembro.
Batizada pela Organização Mundial de Saúde como “ômicron”, a nova variante do coronavírus identificada no sul da África lançou o Ibovespa em retração de 4,08% no pior momento do dia, no começo da tarde, um nível de perda não visto em fechamento desde 22 de fevereiro.
Nesta sexta-feira, a OMS observou que o número de casos da nova variante parece estar em ascensão em quase toda a África do Sul, enquanto, no Brasil, o Ministério da Saúde emitiu “comunicação de risco” em que recomenda a manutenção do uso de máscara e do distanciamento social, ainda que a vacinação “provavelmente” contribua na resposta à cepa.
O real fechou o dia relativamente acomodado, com o dólar à vista em alta de 0,55%, a R$ 5,59, saindo de máxima na sessão a R$ 5,66.
Com as perdas generalizadas nesta última sessão da semana, apenas duas ações da carteira Ibovespa conseguiram escapar da correção (Suzano +0,15%, Taesa +0,11%), e as perdas se mostraram mais acentuadas, naturalmente, nas empresas associadas a transporte e viagens, como Azul (-14,18%), Gol (-11,81%) e CVC (-11,06%), na ponta negativa do índice nesta sexta-feira.
Com informações do Estadão Conteúdo
Vamos se cuidar meu povo. Usar máscara, manter o distanciamento, aproveitem o momento de solidão para estudar a Palavra de Deus, muito bom. O Brasil vai vencer mais esse desafio.
Edivani, a frase não é minha, mas estamos querendo vencer a guerra contra o vírus escondidos na trincheira, com medo. Não vai dar certo. Doença se encara logo no início e trata. Ao contrário do que diz a imprensa, já tem tratamento e é muito eficiente. Na teoria, todas variantes são menos letais que o original.