O volume de vendas do comércio varejista cresceu pouco menos de 1% em março, em comparação ao mês anterior, na série com ajuste sazonal. A melhora ocorreu depois da estagnação em fevereiro. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados nesta quarta-feira, 17.
Apesar do resultado, menos da metade das atividades do setor analisadas pelo órgão apresentou crescimento. Das oito áreas, quatro ficaram no negativo e uma se manteve estagnada.
De acordo com o IBGE, o crescimento no comércio varejista ocorreu apenas nos setores de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (7,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%) e móveis e eletrodomésticos (0,3%).
Fecharam com desempenho negativo: tecidos, vestuário e calçados (-4,5%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-0,6%) e combustíveis e lubrificantes (-0,1%). Ao mesmo tempo, o segmento de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo não variou.
Em comparação a igual mês do ano anterior, o desempenho é melhor. Desse modo, o crescimento do comércio varejista fechou em 7%. Quatro áreas apresentaram expansão. São elas: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (12,9%), tecidos, vestuário e calçados (5,3%), móveis e eletrodomésticos (3,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (19,9%).
Comércio varejista ampliado
O IBGE também faz a comparação para o comércio varejista ampliado. A lista inclui outros dois segmentos: veículos e motos, partes e peças; material de construção; e o atacado de produtos alimentícios, bebidas e fumo. Considerando esses setores, o crescimento atingiu 3,9% sobre fevereiro e 15,9% para a comparação de março de 2023, com igual mês em 2022.
Este é o começo da inflação: Gastar sem ter. E das futuras inadimplências.