A Região Metropolitana de São Paulo encara mais um dia de greve no transporte público sobre trilhos nesta terça-feira, 28. De acordo com o governo paulista, o interrompimento da prestação do serviço vai além de afetar diretamente trabalhadores e estudantes. O movimento grevista também é responsável por causas estragos à economia paulista.
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Na segunda-feira 27, antes mesmo do início da greve, o governo do Estado de São Paulo divulgou nota em que classificou a situação como “abusiva e política”. Decidida por sindicatos, a paralisação afeta linhas sob administração da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
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“Mais uma vez, uma greve abusiva e política dos sindicatos de trabalhadores do Metrô, da CPTM e da Sabesp deve deixar mais de 4,6 milhões de passageiros sem acesso ao transporte sobre trilhos”, afirmou o governo, em comunicado oficial, antes de divulgar a projeção sobre prejuízos. Segundo a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o movimento grevista de hoje pode “provocar perdas de mais de R$ 60 milhões ao comércio”.
“É essencial reiterar que as lideranças sindicais convocam greves em total desacordo às normas constitucionais”, afirma a gestão estadual. “Em vez de reivindicar pautas salariais ou trabalhistas, o principal protesto é contra os estudos da atual administração para ampliar desestatizações, concessões e parcerias público-privadas.”
Os grevistas da CPTM e do Metrô, que pedem a suspensão dos projetos de privatização, têm o apoio dos sindicatos que dizem representar os servidores da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), os professores da rede pública e funcionários da Fundação Casa.
Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira, 28, o governador Tarcísio de Freitas reforçou a estratégia de seguir adiante com projetos de privatização no Estado. De acordo com ele, o modelo será adotado na Sabesp e, inclusive, em linhas do transporte sobre trilhos.
Efeitos econômicos a partir das greves
Divulgado na noite de segunda-feira, o comunicado do governo paulista ainda mencionou alguns efeitos das greves de 3 e 12 de outubro. Conforme as informações da ACSP, para o comércio, houve perda estimada de até R$ 55 milhões.
No caso do Metrô e da CPTM, somam-se, com a paralisação de hoje, “novas perdas de R$ 10,8 milhões na arrecadação de tarifas”. No entanto, as linhas mantidas pela iniciativa privada funcionam normalmente nesta terça-feira: 4-Amarela, 5-Lilás, 8-Diamante e 9-Esmeralda.
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Além das questões econômicas, a paralisação afetou a educação. Isso porque o governo teve de alterar a data do Provão Paulista.
ABSURDO GREVE POLITICA
Na hora que privatizar, essa cambada vai toda pro olho da rua e aí a coisa vai funcionar.
Como a música do Ira; Pobre Paulista. Capital paulista está infectada pelo esquerdismo. Eu sou nascido e criado na capital de SP e tive que migrar pra fora daí. Nas ultimas eleições presidenciais, o ladrão GANHOU na capital paulista. Assim como no nordeste. Cidade fadada ao fracasso e ao atraso, os jovens estão aí a semente do esquerdismo está plantada.