O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), avançou 0,7 ponto em dezembro de 2021, em relação a novembro, subiu de 56 para 56,7.
A alta interrompe uma sequência de três fortes quedas, quando o ICEI recuou 7,2 pontos. Esse índice varia entre 0 e 100, tendo uma linha de corte em 50 pontos.
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Dados acima de 50 indicam confiança e abaixo, falta de confiança. Foram entrevistadas 1.471 empresas entre 1º e 7 de dezembro.
O indicador está acima da média histórica de 54,1 pontos. No entanto, na comparação com dezembro do ano passado, há um recuo. O ICEI caiu de 63,1 para 56,7. Essa queda revela que a confiança está menos disseminada e intensa do que no final de 2020.
O gerente de Análise Econômica da CNI, Marcelo Azevedo, explica que a diferença é justificável. No fim do ano passado, a indústria estava bastante aquecida, após uma rápida recuperação no que se considerava uma superação definitiva da crise de covid-19 e com a falsa percepção de que o problema de insumos seria contornado facilmente no primeiro semestre do ano seguinte.
“Nada disso aconteceu e, no mês seguinte, vimos a confiança cair. Mas também temos que admitir que a confiança sobe no fim do ano, pela esperança de que o ano novo será melhor”, explica.
No índice atual, é igualmente importante observar os componentes do ICEI. A confiança é formada pelo Indicador das Condições Atuais e o Indicador de Expectativas para os próximos seis meses.
Para o momento, a confiança na economia brasileira está em 45,3 pontos, abaixo da linha divisória, e na empresa, 52,4 pontos. Na média, a percepção sobre as condições atuais ficou em 50 pontos.
A percepção para os próximos seis meses é bem diferente. O indicador para a economia está em 55,3 pontos e para a empresa, 62,5. A média ficou em 60,1. A leitura desse dado mostra que o otimismo para o próximo semestre está mais forte e disseminado.
Com informações da CNI