Na primeira reunião de 2021, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira, 20, manter a taxa básica de juros em 2% ao ano. A decisão foi unânime.
Com o parecer de hoje, a Selic está no menor nível desde o início da série histórica do Banco Central, em 1986. Em julho de 2015, a taxa chegou a 14,25% ao ano.
Em comunicado, o Banco Central afirma que com relação ao cenário de inflação, há riscos para ambas as direções. Segundo o BC, o nível de ociosidade da economia pode levar o país a um nível de inflação abaixo do esperado, “um prolongamento das políticas fiscais de resposta à pandemia que piore a trajetória fiscal do Brasil, ou frustrações em relação à continuidade das reformas, podem elevar os prêmios de risco”, o que resultaria em um nível de inflação acima do esperado.
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Prezados senhores Economistas, redatores e Editores bom dia. Todos sabemos que estas taxas não chegam à ponta para a população. Os juros nos Bancos variam de 3,89 a 8,99 % AO MÊS , inclusive nos Bancos Federais. Vejam as taxas aplicadas pelos Bancos segundo o site do Banco central: Modalidade de crédito Taxa de juros (ao ano)
Cheque especial 318,7%
Rotativo do cartão de crédito 300,3%
Parcelamento do cartão de crédito 175,2%
Crédito pessoal 119,5%
Crédito consignado 22,5%
Empréstimo com garantia de veículo (Creditas) 17,88%
Empréstimo com garantia de imóvel (Creditas) 11,88%. É fácil constatar – e não precisa ser economista- que as taxas anuais são verdadeiramente uma agiotagem inescrupulosa. Falta aqui a tão propalada concorrência entre os Bancos , cuja abertura do mercado foi prometida- mais uma promessa não cumprida- pelo senhor Paulo Guedes. Assim , meia dúzia de afortunados donos de Bancos fazem o quê bem entendem com essas taxas. Conclusão: não há o quê comemorar com uma taxa que é apenas folclórica e distante- muito distante- da realidade.