O setor de TV por assinatura no Brasil fechou 2024 com 9,3 milhões de clientes, uma queda de 21% na comparação com o fim do ano anterior. Esse recuo, segundo o site Poder360, foi o maior da história, conforme dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Em 2014, no pico, havia 19,6 milhões de acessos de televisões a cabo. Contudo, quando se compara esse resultado aos números de hoje, observa-se principalmente uma queda de 52,7% na base de assinantes. Especialistas dizem que os avanços da internet e de serviços de streaming, como Netflix e Globoplay, influenciam na mudança na forma de consumo.
Nova geração impõe resistência à TV por assinatura
“As novas gerações não estão mais na frente da TV. As pessoas estão circulando. Elas estão na mobilidade total. Querem assistir o que quiserem, onde quiserem”, explica a professora Maria Letícia Renault, da Faculdade de Comunicação da UnB (Universidade de Brasília).
A professora acrescenta que muitos jovens não assistem à televisão no “modelo que se conheceu antes”, mas que isso “não significa” que eles não consumam esse conteúdo de outra forma, como em redes sociais e em sites das emissoras.
Os números indicam sobretudo uma mudança de comportamento de consumo em toda uma cadeia de mídia. Observa-se, por exemplo, que os cinco principais canais de TV de notícias do Brasil registraram em 2024 uma média de só 11.792 espectadores por dia.
As maiores operadoras; confira
O mercado de TV por assinatura do Brasil concentra 96% das operações em cinco operadoras:
- Claro: 4.726.441 de assinantes (51,1% do mercado);
- Sky: 2.668.313 de assinantes (28,8% do mercado);
- Vivo: 785.191 assinantes (8,5% do mercado);
- Oi: 649.342 assinantes (7,0% do mercado);
- Ibipar: 55.351 (0,6% do mercado).
Dos 9,3 milhões de clientes, 4,6 milhões tinham acesso à TV via satélite, outros 3,5 milhões por cabo (coaxial, de cobre, ou metálico) e 1,1 milhão por fibra.
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Enquanto não dispuserem de assinatura por demanda, jamais voltarei a assinar. A assinatura é cara pelo serviço que prestam. Há canais inúteis nos pacotes, a que você jamais assistirá. A assistência técnica é horrível.
as empresas deste setor não sabem escutar o consumidor (ou não tem capacidade técnica para fazer o que o cliente quer). por exemplo: deixem de incluir canais que o cliente não quer, ofertem a possibilidade do cliente elaborar sua grade.
TV por assinatura é pagar pra ter lavagem cerebral, o mesmo episodio e filme se repetem inumeras vezes na semana, só serve pra colocar em hospital onde o doente mental fica se lobotomizando.
E vai piorar. Essas empresas não consideram as súplicas dos assinantes. Em primeiro lugar, é muito caro. Em segundo lugar, o you tube e as redes sociais estão conquistando mais gente. Depois vem o cúmulo de não permitir mudanças no pacote. O cliente tem que aceitar canais que nunca verá e que são jogados dentro do boleto de forma obrigatória. Aqui em casa foi um exemplo: pedimos várias vezes para redução do plano porque não desejávamos alguns canais de programas infantis (os netos já estão grandinhos), canais tipo “revistas e jornais” ou cozinhando com xy. Os pacotes deveriam ser escolhidos pelo cliente, 10, 15 canais, no máximo. E um preço justo por pacote, a cada 10 um preço, a cada 20 outro preço, e assim por diante. NO futebol nem sefala. É casríssimo.. Trocamos pela parabólica que é de graça e constinuamos no you tube. Assinamos alguns canais que são baratos e dentro de nossa simpatia em termos jornalísticos.