Calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 1,96% de agosto para setembro. É o segundo mês seguido de queda no indicador. Ele mede a variação de custos para a indústria.
“Em termos de perspectiva histórica, a última vez em que houve dois meses consecutivos de retração do IPP foi em junho/julho de 2019”, disse Felipe Câmara, analista da pesquisa. De acordo com o IBGE, “o IPP acompanha a mudança média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, e sua evolução ao longo do tempo, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no país”.
Em relação ao bimestre, os custos da indústria caíram 4,94%. No acumulado do ano, o indicador fechou em alta de 5,87%. A queda dos preços de agosto e setembro fez o índice diminuir do pico do ano: os 11,37% registrados em julho. Ou seja: a inflação de preços da indústria foi praticamente cortada pela metade.
Entre as atividades com queda, a fabricação de derivados de petróleo e de biocombustíveis teve a maior redução: -6,79%. A segunda posição ficou com a produção química: 6,20%. A lista com deflação contém outros 11 segmentos. Entre eles: os setores alimentos (-1,13%), transformação (-1,86%), metalurgia (-3,77%) e extração (-3,82%). Além disso, duas grandes categorias econômicas também tiveram retração: bens intermediários (-2,42%) e bens de consumo (-1,66%).
Está ai uma notícia inédita no Brasil. Parabéns a equipe econômica da Bolsonaro.