As contas externas do Brasil registraram um déficit de US$ 4 bilhões em junho, o maior saldo negativo para o mês desde 2014. Os dados foram divulgados pelo Banco Central (BC) nesta quinta-feira, 25, no relatório de estatísticas do setor externo.
O relatório mensal da autoridade monetária inclui transações correntes, considerando o saldo da balança comercial (exportações e importações) e serviços adquiridos por brasileiros no exterior, além de renda como remessa de juros, lucros e dividendos para outros países.
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Em junho de 2024, a balança comercial de bens teve um superávit de US$ 6 bilhões, uma queda de 35,5% em comparação com o mesmo mês de 2023. As exportações totalizaram US$ 29,3 bilhões, uma redução de 1,8%, enquanto as importações somaram US$ 23,3 bilhões, um aumento de 13,2%.
O déficit na conta de serviços alcançou US$ 4,1 bilhões em junho, um crescimento de 10,7% em relação ao mesmo mês de 2023. A renda primária totalizou US$ 6,2 bilhões, um aumento de 1,6% comparado ao déficit de US$ 6,1 bilhões em junho do ano anterior.
Déficit anualizado chega a 1,4% do PIB
No acumulado de 12 meses, o déficit em transações correntes foi de US$ 31,5 bilhões, representando 1,41% do Produto Interno Bruto (PIB). Em maio de 2024, o déficit era de US$ 27,6 bilhões, e em junho de 2023, foi de US$ 39,3 bilhões.
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O Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 6,3 bilhões em junho de 2024, o maior valor para o mês desde 2013, quando atingiu US$ 10,7 bilhões.
Lá vem o Brasil descendo a ladeira.
Desgovernantes inconsequentes.