Dados são da Pnad Contínua, do IBGE
A taxa de desemprego aumentou em 12 estados no 1º trimestre de 2020, segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira, 15.
Nas outras 15 unidades da federação a desocupação se manteve estável, na comparação com o quarto trimestre do ano passado.
O desemprego no Brasil no primeiro trimestre foi de 12,2%, ante 11% no quarto trimestre de 2019. No mesmo período do ano passado, a taxa de desocupação era de 12,7%.
No Estado de São Paulo, a taxa de desocupação aumentou de 11,5% no quarto trimestre de 2019 para 12,2% no primeiro trimestre deste ano.
Maiores taxas de desemprego
- Bahia (18,7%)
- Amapá (17,2%)
- Alagoas (16,5%)
- Roraima (16,5%)
Menores taxas de desemprego
- Santa Catarina (5,7%)
- Mato Grosso do Sul (7,6%)
- Paraná (7,9%)
Informalidade
O Pará registrou a maior taxa de informalidade no primeiro trimestre de 2020, 61,4%. O segundo mercado de trabalho mais informal foi o do Maranhão, com 61,2%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.
A taxa de informalidade para a média brasileira ficou em 39,9% no primeiro trimestre, o equivalente a 36,8 milhões de trabalhadores ocupados nessa condição.
O Estado com a menor taxa de informalidade foi Santa Catarina (26,6%), seguido pelo Distrito Federal (29,8%). No Estado de São Paulo, a taxa de informalidade média foi de 30,5% no primeiro trimestre do ano.
Jovens
A taxa de desemprego entre os jovens de 18 a 24 anos ficou em 27,1% no primeiro trimestre de 2020, bem acima da média geral de 12,2% do país no período.
Esse comportamento foi verificado nas cinco grandes regiões, com destaque para o Nordeste, onde a estimativa foi de 34,1% de desempregados nessa faixa etária.
Com o confinamento estamos trocando DEZ empregados por DESempregados, 1 Real de Crédito por 2 de Débito, 1 vítima de coronavírus por 2 de Fome.