O desemprego no Brasil subiu em oito Estados no primeiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira, 17, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador teve alta nas seguintes unidades da federação (UF): Acre (8,9%), Bahia (14%), Maranhão (8,4%), Mato Grosso do Sul (5%), Minas Gerais (6,3%), Rio Grande do Sul (5,8%), Santa Catarina (3,8%) e São Paulo (7,4%).
O índice ficou praticamente estável em outros 18 Estados, que não tiveram variação significativa nos níveis de desocupação. A taxa teve queda apenas no Amapá (10,9%).
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Com o resultado, o desemprego subiu a 7,9% no Brasil no primeiro trimestre, ante 7,4% nos últimos três meses do ano anterior.
Na comparação com o mesmo período de 2023, a desocupação caiu em nove Estados, e nenhuma UF teve aumento significativo em termos estatísticos. Veja a tabela completa.
As maiores taxas ao fim do primeiro trimestre foram registradas na Bahia (14,0%), em Pernambuco (12,4%) e no Amapá (10,9%). As menores, de Rondônia (3,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (3,8%).
De acordo com o IBGE, o aumento do desemprego não invalidou a maioria dos indicadores do mercado do trabalho na comparação anual.
Desemprego em regiões do Brasil
Veja como ficou a taxa de desemprego nas grandes regiões do país, segundo o IBGE:
- Norte: taxa estável, de 7,7% para 8,2%;
- Nordeste: alta de 10,4% para 11,1%;
- Centro-Oeste: estabilidade, de 5,8% para 6,1%;
- Sudeste: avanço de 7,1% para 7,6%;
- Sul: alta de 4,5% para 4,9%.
A população sem trabalho inclui jovens de 14 anos ou mais que não possuem ocupação e buscam oportunidades. A Pnad Contínua contempla atividades formais e informais.