O dólar registrou alta em relação ao real nesta quarta-feira, 30, mas perdeu força depois de um começo promissor. Comentários do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a queda nos rendimentos dos Treasuries contribuíram para a redução dos ganhos da moeda norte-americana. Os dados robustos dos Estados Unidos também influenciaram o mercado.
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Às 12h30, o dólar à vista mostrava alta de 0,21%, cotado a R$ 5,77 na venda. No mesmo horário, o Ibovespa, principal índice do mercado acionário brasileiro, registrava uma leve variação positiva de 0,08%, alcançando 130,8 mil pontos. Essa leve alta ainda refletia a cautela, em relação ao pacote fiscal que o governo prometeu.
Fernando Haddad declarou que houve um alinhamento com a Casa Civil para a criação de medidas voltadas ao controle das despesas públicas. Ele assegurou que tais medidas terão “o impacto necessário para o arcabouço ser cumprido”.
Apesar das declarações, Haddad não forneceu um prazo específico para a apresentação do plano. Sem detalhes concretos, o mercado permaneceu cético em relação ao governo.
A equipe da Levante Inside Corp destacou que continua em aberto a questão do tamanho do pacote a ser enviado e aprovado pelo Congresso Nacional. Em Wall Street, os índices também mostravam sinais positivos. O S&P 500 avançava 0,22%. Os rendimentos dos títulos de dez anos do Tesouro dos EUA recuavam para 4,24%, comparado a 4,27% na véspera.
Dólar atingiu máxima de R$ 5,79
No começo da manhã, o dólar atingiu a máxima de R$ 5,79, com alta de 0,51%. Essa elevação ocorreu em resposta a dados econômicos robustos dos Estados Unidos, que levaram os operadores a reverem suas expectativas sobre cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses.
Um importante dado do dia veio do relatório da ADP, que indicou a criação de 233 mil novos postos de trabalho no setor privado norte-americano em outubro. Isso superou as 159 mil vagas revisadas para o mês anterior. Economistas esperavam uma desaceleração, com previsão de 114 mil novas vagas.
Além disso, um relatório governamental revelou um crescimento sólido do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, com uma taxa anualizada de 2,8% no terceiro trimestre. Depois dessa reação inicial aos dados, o real começou a reduzir suas perdas, influenciado tanto por fatores externos quanto domésticos.
No cenário interno, a aversão ao risco diminuiu depois de Haddad confirmar a convergência entre seu ministério e a Casa Civil sobre o controle das despesas públicas. Nesta terça-feira, 29, as declarações do ministro, que não indicaram uma data para o anúncio das medidas, deixaram os investidores apreensivos. Isso resultou no maior fechamento do dólar desde 29 de março de 2021.
Haddad reconheceu a inquietação do mercado e argumentou que uma semana extra de discussão não prejudicaria as propostas, mas poderia “melhorar a qualidade do trabalho”.
Minutos depois, o dólar registrou R$ 5,76, apresentando leve alta de 0,04%. No cenário externo, a moeda brasileira se beneficiou da desvalorização do dólar diante de outras divisas, enquanto os rendimentos dos Treasuries diminuíam.
Essa queda dos rendimentos acompanhou a redução das taxas da dívida britânica, depois de a ministra das Finanças do Reino Unido, Rachel Reeves, apresentar seus planos orçamentários.
PIOR É QUE AINDA ACREDITAM NESTE DESGRAÇADO, VOCÊS DO MERCADO NÃO APRENDEM MESMO, KKKKK, MESMO QUE O FAÇA SERÁ IRRISÓRIO E NUNCA CUMPRIRA.