Dona das marcas Casas Bahia e Ponto (antigo Ponto Frio), a Via pretende fechar até cem lojas em 2023 e demitir de cerca de 6 mil funcionários neste ano. O corte da estrutura e as demissões fazem parte do novo plano de negócios da companhia, anunciado na quinta-feira 10, mesma data em que o balanço trimestral (abril a julho) mostrou um prejuízo de R$ 492 milhões.
O plano de negócio também inclui a redução de até R$ 1 bilhão em estoques neste ano, mudanças na forma de captar recursos para financiar o crediário aos clientes e reduzir em até 40% os seus de investimentos.
Com as novas metas, a companhia estima poder gerar R$ 1 bilhão em lucro líquido, mas ainda não sabe quando.
+ Inflação: IPCA sobre 0,12% em julho
Para reduzir os estoques, a Via vai comercializar produtos que geram menos lucro (os de menor valor) no marketplace. Com isso, as lojas físicas vão ficar apenas com produtos que oferecem maior lucratividade.
Com menos estoques, o número de lojas pode ser cortado. “Esse ajuste das cem lojas vai trazer uma liberação de estoques de R$ 200 milhões”, afirmou o presidente da Via, Renato Horta Franklin, em entrevista à agência Reuters.
Segundo ele, a companhia já tinha uma estratégia de crescimento focada nas vendas pelos meios digitais, além da abertura de novos canais, da expansão de lojas e da aposta em fintechs.
+ Política de preços da Petrobras causa restrição na oferta de diesel no país
“Nós entendemos que isso tudo foi feito. Construímos uma super plataforma, e ela já é grande. Então, entre investir para crescer mais essa plataforma ou pegar e rentabilizar o que tenho aqui, preferimos ganhar dinheiro com o que tem aqui”, afirmou Franklin.
As Casas Bahia ainda pretendem gerar mais R$ 500 milhões com monetização de outros ativos, como operações de “sale and leaseback”, que consiste na venda do imóvel, mas a empresa ainda continua usando a loja por meio de aluguel.
Quanto às demissões, a companhia não ofereceu informações adicionais.
Uma empresa que prefere pagar aluguel do que ser dona do imóvel é indicativo de uma economia em colápso.
Ponto para o Molusco : Mais demissões e mais Bolsa Família… o pov comendo na mão dos esquerdistas.
Puxa, e pensar que a dona dessa rede de lojas faz parte do Conselhão deste desgoverno (Conselho de Desenvolvimento Econômica Social Sustentável). Imagine se ela tivesse somente uma loja de 1,99. É melhor preparar o ‘L’ de lascado.
Muito triste ler que milhares de pessoas serão demitidas, quando essas mesmas empresas estão nadando em céu de brigadeiro não oferecem PL pela lucratividade aos funcionários, mas quando desce o lucro, divide com os funcionários os prejuízos, os demitindo.