A Stellantis, dona de marcas como Fiat, Jeep e Citroën, espera desenvolver no Brasil as primeiras tecnologias necessárias para a produção no país de veículos híbridos elétricos a etanol. Antonio Filosa, presidente da companhia para a América do Sul, divulgou o projeto nesta terça-feira, 31.
De acordo com o executivo, as primeiras tecnologias para os veículos híbridos elétricos a etanol serão desenvolvidas até o fim deste ano. Não foram divulgados, entretanto, os detalhes sobre quando o primeiro modelo com essa tecnologia chegará ao mercado.
“Começamos o projeto Bio-Electro no ano passado e agora, em várias etapas, vamos trabalhar internamente para termos as primeiras tecnologias desenvolvidas dentro de casa no fim deste ano e as lançarmos ao mercado quando for oportuno”, disse Filosa. Ele comentou que o epicentro do projeto será o Estado de Minas Gerais. “As competências que queremos realizar estão nos 1,5 mil engenheiros que temos aqui”, declarou.
Na América do Sul, a Stellantis possui três fábricas no Brasil, duas fábricas na Argentina e uma parceria industrial no Uruguai. A empresa pretende lançar dezenas de novos modelos na região até 2025. Os investimentos previstos nesse plano envolvem R$ 16 bilhões. Ao redor do globo, a empresa controla as marcas Abarth, Alfa Romeo, Chrysler, Citroën, Dodge, DS, Fiat, Jeep, Lancia, Maserati, Opel, Peugeot, Ram e Vauxhall.
Não sei, José Antonio Debon. Esta solução que você apresenta talvez permitisse gozar das vantagens fiscais dadas aos elétricos. Mas já havia sido confirmado pela empresa que a proposta é usar motores a combustão movidos a etanol e motores elétricos, ponto que já havia sido confirmado pela empresa. É ideia é que, no dia a dia, os automóveis rodam, em média, até 60 km, o que poderia ser feito apenas com o motor elétrico, ficando o motor a combustão movido a etanol para viagens e fins de semana. Abraço.
Simples, um pequeno motor a etanol, girando na rotação de torque máximo, aciona um gerador que alimenta um motor ou motores elétricos que movimentam o carro. Desta forma basta uma pequena bateria ao invés de uma de 250 kg de um elétrico convencional Então temos um carro a álcool que roda 30 km/l que gera sua própria energia elétrica, e portanto um carro elétrico que pode ir a qualquer lugar que tenha um local para abastecer com álcool.