O Produto Interno Bruto (PIB) dos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), bloco conhecido como “clube dos ricos”, teve um crescimento econômico de 0,5% no terceiro trimestre. O desempenho positivo é igual ao avanço de 0,5% do trimestre anterior, segundo informações da entidade divulgadas nesta terça-feira, 21.
+ Leia mais de Economia em Oeste
A leitura preliminar mostra que, especificamente nos países do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido), houve um crescimento de aproximadamente 0,6% ante o segundo trimestre.
No último período, o resultado havia sido de 0,4%. De acordo com o organismo internacional, a economia foi impulsionada pela aceleração na atividade econômica nos Estados Unidos.
Leia também: “OCDE revela preocupação com impunidade da corrupção no Brasil”
A economia norte-americana impulsionou o crescimento do PIB da OCDE
No países do G7, o crescimento do PIB trimestral aumentou por causa da significativa aceleração da economia dos Estados Unidos (EUA). No mesmo período, o crescimento foi de 1,2%, em comparação com 0,5% anterior.
Nos EUA, a aceleração no crescimento do PIB foi, segundo a organização, “impulsionada por um aumento no consumo privado de 1% no terceiro trimestre e 0,2% no segundo”.
Os demais países, contudo, registraram crescimento zero, próximo de zero ou negativo no mesmo período. O crescimento foi estável somente no Canadá, na Itália e no Reino Unido. Já o Japão e a Alemanha contaram com um crescimento negativo de -0,5% e -0,1%, respectivamente.
Leia também: “Boletim Focus: Mercado projeta queda do PIB para 2023”
O PIB da OCDE, segundo o relatório, superou seu nível pré-pandemia (fim de 2019) em 6% no decorrer deste ano. O Reino Unido, que não faz mais parte da União Europeia, ultrapassou seu nível pré-pandemia pela primeira vez em 2021.
A Polônia e a Costa Rica registraram o maior crescimento do PIB entre os países-membros da OCDE, com 1,4% e 1,3%, respectivamente. Na sequência, aparecem Hungria e México, ambos com 0,9%. Em contrapartida, a economia que mais contraiu foi a da Irlanda (-1,8%), seguida pela Finlândia (-0,9%).
Gabriel Dias é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob a supervisão de Anderson Scardoelli.
