O governo do Egito aprovou a importação de pescados e derivados provenientes do Brasil, nesta terça-feira, 12. A medida amplia as trocas comerciais entre os países.
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O Egito analisava sanitariamente a importação desses alimentos brasileiros, mas o país já era o principal destino de produtos agropecuários brasileiros na África.
Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária, em 2022, o Egito exportou do Brasil US$ 2,27 bilhões, sendo o 13º maior importador de agropecuários brasileiros no mundo. Além disso, as trocas comerciais entre o Brasil e o Egito registraram uma ordem de US$ 3,48 bilhões, no ano passado.
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Recentemente, o Egito anunciou também a abertura do mercado para a compra de algodão em pluma, gelatina e colágeno de origem brasileira. Para o ministério, a abertura do mercado egípicio mostra uma tendência de aumento das exportações para aquele país.
Neste ano, o Brasil chegou a 74 mercados externos, que adquirem produtos agropecuários brasileiros.
A abertura era negociada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e pelo Ministério das Relações Exteriores com o governo egípcio.
Egito tem ampliado a abertura para o mercado brasileiro
Entre 2019 e 2022, o Egito abriu 21 novos mercados para produtos brasileiros do agronegócio: 11 tipos de sementes, caprinos vivos, ovinos vivos, leite e produtos lácteos, miúdos bovinos, carne e produtos cárneos de aves, cortes de frango, produtos cárneos de suínos, feijão, fêmeas bovinas para reprodução e gengibre.
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Quatro produtos dominam quase 90% da exportação do mercado brasileiro no Egito: carne bovina in natura, carne de frango in natura, açúcar bruto e milho.