O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) teve lucro líquido recorde de R$ 34,1 bilhões em 2021, volume 65% superior ao registrado em 2020.
O resultado é fortemente marcado por ganhos com participações societárias (R$ 30,6 bilhões) e com a intermediação financeira (R$ 19,9 bilhões).
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O banco fechou 2021 com 167 projetos em sua carteira, dos quais 19 já foram leiloados, o que totaliza investimentos previstos da ordem de R$ 383 bilhões — R$ 109 bilhões referentes aos projetos já leiloados.
Os resultados foram apresentados nesta sexta-feira, 25, pelo presidente, Gustavo Montezano, e por demais integrantes da diretoria do BNDES.
Ao fim de 2021, 53,5% das operações de crédito do BNDES estavam ligadas a projetos que apoiavam a economia verde e o desenvolvimento social. Respectivamente, foram destinados R$ 7,8 bilhões e R$ 10 bilhões para iniciativas dessa natureza.
Cerca de 83% dos desembolsos (R$ 53,5 bilhões) do ano contribuíram para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela ONU, totalizando quase 180 mil operações.
Ao todo, em 12 meses foram leiloados sete ativos de saneamento, três de energia elétrica e um de gás natural, mobilizando R$ 92,5 bilhões entre investimento e outorgas.
Fundado em 1952 e atualmente vinculado ao Ministério da Economia, o BNDES é o principal instrumento do governo federal para promover investimentos de longo prazo na economia brasileira.
Suas ações têm foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. O banco oferece condições especiais para pequenas, médias e microempresas, além de linhas de investimentos sociais direcionadas para educação e saúde, agricultura familiar, saneamento básico e transporte urbano.
Em situações de crise, o banco atua de forma anticíclica e auxilia na formulação das soluções para a retomada do crescimento da economia.