A Câmara Brasileira de Benefícios ao Trabalhador (CBBT) publicou uma nota nesta terça-feira, 28, em que critica a possível alteração das regras no Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT).
A CBBT, que representa as empresas de tecnologia Caju, Flash e Swile, ressalta que não há evidências de que as atuais mudanças propostas de mudanças do programa reduziriam os preços dos alimentos dos trabalhadores.
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Segundo a CBBT, a depender da forma com que forem implementadas, essas mudanças poderiam levar a um aumento de custos para todas as partes envolvidas no mercado.
A atual regulação do PAT proíbe terminantemente a prática de rebate, condições de pós-pagamento e subsídio de serviços de valor agregado (SVAs) em contratos com operadores de benefícios.
Para a CBBT, uma fiscalização mais rigorosa seria suficiente para corrigir as altas taxas, que podem aumentar os preços dos produtos alimentícios ao trabalhador.
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A Câmara Brasileira de Benefícios ao Trabalhador é uma entidade que reúne as principais empresas de multibenefícios do país: Caju, Flash e Swile.
Governo Lula quer mudar regras do PAT e vale-refeição
Preocupado com o impacto da alta dos preços dos alimentos sobre sua popularidade, o governo Lula está estudando mudanças no PAT, com foco no vale-refeição.
Entre as propostas na mesa, a ampliação da portabilidade do vale-refeição, ao permitir que os cartões sejam usados em diferentes redes.
Essa medida, segundo o governo, poderia reduzir as taxas cobradas pelas operadoras, que variam de 1,5% até 3%, gerando uma economia para o trabalhador.