A conjuntura da economia do Brasil e as reformas propostas pelo governo federal não dão um sinal positivo para a recuperação do país. O alerta foi feito por Marcelo Ferman, fundador da Parcitas Investimentos. Ele vê “enormes desafios” no arcabouço fiscal e uma taxa de juros alta ainda por um tempo.
“É um país virtuoso, que está fazendo reformas na direção correta ou que está dando passos para trás? O arcabouço é um passo para trás, a PEC da Transição também”, destacou, em entrevista ao jornal Valor Econômico publicada nesta sexta-feira, 16.
O economista também faz alertas quanto à situação econômica dos Estados Unidos, diante do risco de recessão causada pelo aperto monetário no país, iniciado no ano passado. “Não vejo o Brasil sair bem se houver uma recessão vinda lá de fora”, disse.
Para Ferman, o ambiente para cortes de juros no país está se “desenhando, com alguns elementos importantes ganhando força”. No entanto, “a questão fiscal foi equacionada somente no curto prazo. Vejo enormes desafios no arcabouço a médio e longo prazos. Não é uma âncora 100% efetiva, há muitas brechas para continuar tendo forte expansão de gastos. E as reduções da Selic não devem ser para níveis muito baixos”, explicou.
Apesar de considerar o Brasil um país “virtuoso”, ele não está otimista com o ambiente político-econômico. “Não estamos no grupo otimista com a economia do Brasil. Pode ser que a reforma tributária ajude. No entanto, não temos um ambiente favorável.”
A possiblidade de recessão nos EUA e em outros países da Europa pode contribuir negativamente ainda mais com a economia do Brasil. “Se você está pessimista com o mundo, tem de estar alerta com o Brasil. Não vejo o Brasil sair bem se houver uma recessão vinda lá de fora. Em geral, a recessão derruba preços de commodities, o que derruba a arrecadação aqui e torna visível o tamanho do déficit estrutural.”
Finalmente, o mercado está abrindo os olhos. Gatar mais do que pode num cenário de recessão internacional é um tiro no pé.
Em parte estamos usufruindo dos cofres cheios deixados pelo mito
Mas breve estaremos na mesma situação da Argentina e Venezuela.
Esperem e verão
Meus comentários estão sumindo. Não é a primeira vez.
Ele não entendeu ainda: Os documentos já publicados mostram que o lastro da moeda comum dos Brics, é “Ouro e Terras”, se eles consumirem o país todo em guerra cultural, com a ilusão de economia keynesiana eterna (gerida no negativo), até o chão dos nossos pés vai embora se ficarmos suficientemente endividados.
Junte-se a isso a babilônia (*quem inventou o sistema de créditos sociais foram os Babilônios), e o cancelamento alinskiano, o extremismo ideológico “por poder”, e o País, vai ficar andando em engasgos, ou não vai mais andar, nunca mais. Talvez nem mais existir.