O Google anunciou que vai demitir centenas de funcionários. A informação sobre a demissão se deu nesta quinta-feira, 11.
De acordo com a big tech, as dispensas de profissionais se darão para reduzir os custos da empresa. Enquanto isso, a companha avisou que vai ampliar seus investimentos em inteligência artificial (IA).
Desde 2021, o gigante de buscas on-line realizou diversos cortes de vagas. Dessa forma, reverteu o aumento de contratações durante o período da pandemia de covid-19.
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Os cortes vão afetar os mais diversos setores. As demissões vão ocorrer, por exemplo, entre colaboradores do programa Assistente do Google, na área de hardware e em ferramentas de software internas.
Apesar de anunciar mais um processo de demissão em massa, a big tech não informou o número exato de funcionários que serão dispensados no decorrer dos próximos dias. Também não foram revelados os valores a serem destinados a projetos de IA.
Um porta-voz do Google disse à emissora de TV norte-americana CNBC que a empresa está “investindo de forma responsável nas maiores prioridades e nas significativas oportunidades à frente”.
Apesar das demissões, o Google informou que está auxiliando os afetados pelos cortes a procurarem outros cargos.
Além disso, os cofundadores da Fitbit, James Park e Eric Friedman, também deixarão a empresa como parte dessa reorganização, afirmou o Google. Desenvolvedora de equipamentos eletrônicos — como relógios e pulseiras com telas — para atividades esportivas, a Fitbit foi adquirida pela companhia em 2021.
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Enquanto busca cortar gastos, a empresa dos EUA também vem direcionando recursos para desenvolvimento em IA. Só em novembro do ano passado, o Google investiu mais de US$ 2 bilhões na Anthropic, para ela se tornar rival da OpenAI, dona do ChatGPT.
Além do Google, Amazon também promove demissão em massa
Nesta quarta-feira, 10, a Amazon anunciou que demitirá centenas de funcionários em suas mais diversas áreas, como a Prime Video e a Twitch. A decisão se dá para tentar diminuir gastos.
Algoritmo e mais confiável que cabelo verde.
Será que a própria “inteligência artificial” dessas empresas não consegue sugerir métodos que tornem seus funcionários mais produtivos (lucrativos) e não precisar demitir em massa? Dispõem de recursos ultrassofisticados mas agem como se fossem de fundo de quintal: ao menor sinal de diminuição do lucro decidem demitir funcionários que colaboraram para o aumento do patrimônio dos acionistas cujos bens permanecem a salvo.