Valor será para o pré-custeio da safra 2020/2021; membros do PRONAMP poderão contar com taxas a partir de 3,9% ao ano
A Caixa Econômica Federal vai conceder para o ano safra (nome escolhido em 1° de julho de 1990, quando foi lançado o plano Safra) 2020/2021 um total de R$ 5,2 bilhões.
O valor será destinado para o pré-custeio de despesas do ciclo de produção de soja, milho, algodão, arroz, feijão, mandioca e café, podendo contemplar, ainda, culturas específicas das regiões do país.
“A Caixa está disponibilizando R$ 5 bilhões para os produtores rurais, um valor cinco vezes maior que o contratado no mesmo período do ano passado. Essa estratégia de expansão da atuação do banco no setor do agronegócio mostra, mais uma vez, que é possível reduzir as taxas de juros em benefício da população”, ressaltou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
Os produtores enquadrados no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (PRONAMP) poderão contar com taxas a partir de 3,9% ao ano — 35% menor, portanto, se comparada com a taxa máxima estabelecida no Plano Agrícola e Pecuário do Governo Federal (PAP).
Demais produtores pessoas físicas e jurídicas poderão contar com taxas 39% menores, partindo de 4,9% ao ano. Já as agroindústrias e cooperativas terão disponíveis taxas a partir de 3,9% ao ano, representando uma redução de 51% em relação à taxa máxima estabelecida no PAP.
Além das operações de custeio, a Caixa também oferece taxas reduzidas para contratações de operações de comercialização, investimento e industrialização, que são variáveis de acordo com a atividade financiada, o prazo da operação, porte do cliente e seu nível de relacionamento com a Caixa.
As condições são válidas até o encerramento do ano safra vigente, que ocorre no mês de junho de 2020, em todas as mais de 1.700 agências habilitadas a atuar com o crédito rural em todo o País.
Exportações
Segundo o Ministério da Economia, em 2018 o Brasil arrecadou em exportações cerca de US$239,89 bilhões (R$ 920 bilhões, com a cotação da época). A pauta exportadora foi composta principalmente por produtos básicos, responsáveis por 49,73% das exportações.
O principal produto da agenda de exportação do Brasil foi a soja. A venda do grão ao exterior correspondeu a 14% do total. Em 2018, gerou um fluxo de US$33,19 bilhões.
Além da soja, os Óleos Brutos de Petróleo e os Minérios de Ferro também se destacaram, não só entre os produtos básicos, mas na pauta exportadora em geral, respondendo, respectivamente, por 10% e 8,4% das exportações em 2018.