A Aliança pela Mobilidade Sustentável, liderada pela empresa de transporte 99, anunciou um plano para investir R$ 180 milhões na eletrificação de carros no Brasil em 2025. O aporte total da iniciativa, que começou em 2022, é de R$ 460 milhões.
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O plano conta com a participação de 23 empresas, incluindo BYD, Santander e Movida. O objetivo dessa aliança é facilitar a aquisição, a locação e a recarga de veículos elétricos.
Durante o segundo Fórum da Aliança pela Mobilidade Sustentável, realizado na última segunda-feira, 25, em São Paulo, o grupo apresentou um balanço das suas atividades e adiantou as suas projeções para o futuro.
Investimentos e infraestrutura em carros elétricos para o Brasil
O diretor sênior de inovação da 99, Thiago Hipólito, destacou que, além de estimular a aquisição de carros, a empresa tem trabalhado para estabelecer toda a infraestrutura necessária para suportar a nova demanda por veículos eletrificados.
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Esse esforço inclui a ampliação de pontos de recarga rápida e a oferta de descontos significativos para motoristas que utilizam a plataforma da 99. Para 2024, a empresa prevê encerrar o ano com 8,5 mil veículos elétricos e híbridos registrados em sua plataforma, superando a meta inicial de 3,5 mil.
Expansão e metas para o futuro
Para 2025, a expectativa é atingir a marca de 20 mil veículos eletrificados. Essa expansão concentra-se principalmente em grandes capitais, como São Paulo, que serve como plano piloto, além de Brasília, Curitiba e Salvador.
Hipólito vê um potencial significativo para a adoção massiva de veículos eletrificados nessas localidades.
Novas parcerias e crescimento da frota
Além dos carros, a Aliança pela Mobilidade Sustentável está também ampliando seu foco para o mercado de motocicletas eletrificadas. Em maio de 2024, a 99 anunciou a inclusão do iFood e da 99Moto na coalizão. Empresas como Vammo e Riba, que produzem scooters elétricas para transporte de carga e passageiros, também foram incorporadas.
A frota de motos elétricas para locação por motociclistas parceiros deve crescer dos atuais 1,7 mil para 2 mil até o final de 2024, com uma meta de alcançar 10 mil motocicletas no próximo ano.
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